Anunciar o que é bom
A Toyota resolveu assumir de vez a propaganda com celebridades. Com o Corolla XRS, os atores Wagner Moura e Selton Mello. Agora, com a Hilux, o treinador de vôlei Bernardinho.
Fazer propaganda com celebridade significa associar as características do produto ou marca às da pessoa em questão. A pessoa “empresta” as características pelas quais é conhecida. Quando a Philips trouxe a Ivete Sangalo pra fazer propaganda das suas TVs, pagou fortunas para associar uma certa brasilidade à sua marca, e à confiança que brasileiros depositam nela. Deu tudo errado.
Com os atores citados, a Toyota quer associar o Corolla com a excelência que estes atores têm em seu trabalho, e também com uma certa jovialidade (daí Wagner Moura e não Antonio Fagundes ou Lima Duarte). Ainda mais com o XRS, esportivo.
Já o Bernardinho empresta garra, força de vontade, superação de obstáculos à Hilux, características relevantes para quem gosta de picape.
Aqui no M4R defendemos faz tempo que propagandas de automóveis deviam poupar as pessoas dessas bobagens e concentrar no que interessa: o carro é bom? É bem acabado? É equipado? Ganhou comparativos de imprensa? Qual a potência? Enfim, fatos e dados que justifiquem a compra racional do veículo.
(Nesse ponto as propagandas da Hyundai são boas. Aquele tom de “melhor da galáxia” é insuportável, mas a propaganda fala o que o carro tem).
O problema dessa abordagem racional é que se o carro não é lá essas coisas, como vendê-lo? E aí vem o apelo emocional, força da marca e outros critérios subjetivos que os publicitários conhecem muito bem e que funcionam com a grande maioria do público, mas não com quem realmente entende de carro.
É uma pena que carros realmente bons, como o Focus e o Fluence, fiquem jogados pra escanteio com propagandas que “não pegaram”, enquanto propagandas bem feitas (como a do Grand Siena e a família feliz) vendem automóveis que não são lá tudo isso.
Bom produto E boa propaganda costumam ser imbatíveis.
Fazer propaganda com celebridade significa associar as características do produto ou marca às da pessoa em questão. A pessoa “empresta” as características pelas quais é conhecida. Quando a Philips trouxe a Ivete Sangalo pra fazer propaganda das suas TVs, pagou fortunas para associar uma certa brasilidade à sua marca, e à confiança que brasileiros depositam nela. Deu tudo errado.
Com os atores citados, a Toyota quer associar o Corolla com a excelência que estes atores têm em seu trabalho, e também com uma certa jovialidade (daí Wagner Moura e não Antonio Fagundes ou Lima Duarte). Ainda mais com o XRS, esportivo.
Já o Bernardinho empresta garra, força de vontade, superação de obstáculos à Hilux, características relevantes para quem gosta de picape.
Aqui no M4R defendemos faz tempo que propagandas de automóveis deviam poupar as pessoas dessas bobagens e concentrar no que interessa: o carro é bom? É bem acabado? É equipado? Ganhou comparativos de imprensa? Qual a potência? Enfim, fatos e dados que justifiquem a compra racional do veículo.
(Nesse ponto as propagandas da Hyundai são boas. Aquele tom de “melhor da galáxia” é insuportável, mas a propaganda fala o que o carro tem).
O problema dessa abordagem racional é que se o carro não é lá essas coisas, como vendê-lo? E aí vem o apelo emocional, força da marca e outros critérios subjetivos que os publicitários conhecem muito bem e que funcionam com a grande maioria do público, mas não com quem realmente entende de carro.
É uma pena que carros realmente bons, como o Focus e o Fluence, fiquem jogados pra escanteio com propagandas que “não pegaram”, enquanto propagandas bem feitas (como a do Grand Siena e a família feliz) vendem automóveis que não são lá tudo isso.
Bom produto E boa propaganda costumam ser imbatíveis.
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