Complexo de vira-lata
Li dia desses uma crítica muito honesta em relação aos shows da cantora inglesa Amy Winehouse no Brasil: “nem tudo é bom só porque vem da gringa”. A ideia era mostrar que não necessariamente porque uma coisa é moda ou bem falada num outro país, ela vai funcionar por aqui.
Quero mudar esse princípio um pouco para uma das coisas mais hediondas já vistas: a nova BMW 5 GT. A maioria das análises que vi desse carro por jornalistas brasileiros é aquele usual desbunde de quando o cara acabou de avaliar uma Monstrana e entra numa BMW: tudo é lindo, maravilhoso, sensacional. Não discuto muitos dos méritos da 5 GT, e entre esses méritos está o de ser um dos carros mais feios e inúteis de todos os tempos.
Jeremy Clarkson, no Top Gear, acostumado a avaliar Ferraris e Aston Martins, e não Golf 4,5, chamou a 5 GT de um carro completamente sem personalidade, que não consegue ser nem um SUV e nem um sedã, com os problemas de alto peso e má dirigibilidade de um utilitário, sem a capacidade para o fora-de-estrada. Nem mesmo o espaço interno é bom, pois aquele perfil bizarro de cupê, com a caída do teto, limita enormemente o espaço para as cabeças no banco de trás.
Claro que é uma BMW, então tem acabamento excelente, ótimos motores, isso, aquilo e aquilo outro. Mas a própria BMW oferece opções muito mais inteligentes como a série 5 e o X5.
De fato, nem tudo que vem da gringa presta de verdade.
Quero mudar esse princípio um pouco para uma das coisas mais hediondas já vistas: a nova BMW 5 GT. A maioria das análises que vi desse carro por jornalistas brasileiros é aquele usual desbunde de quando o cara acabou de avaliar uma Monstrana e entra numa BMW: tudo é lindo, maravilhoso, sensacional. Não discuto muitos dos méritos da 5 GT, e entre esses méritos está o de ser um dos carros mais feios e inúteis de todos os tempos.
Jeremy Clarkson, no Top Gear, acostumado a avaliar Ferraris e Aston Martins, e não Golf 4,5, chamou a 5 GT de um carro completamente sem personalidade, que não consegue ser nem um SUV e nem um sedã, com os problemas de alto peso e má dirigibilidade de um utilitário, sem a capacidade para o fora-de-estrada. Nem mesmo o espaço interno é bom, pois aquele perfil bizarro de cupê, com a caída do teto, limita enormemente o espaço para as cabeças no banco de trás.
Claro que é uma BMW, então tem acabamento excelente, ótimos motores, isso, aquilo e aquilo outro. Mas a própria BMW oferece opções muito mais inteligentes como a série 5 e o X5.
De fato, nem tudo que vem da gringa presta de verdade.
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