Gol Rolling Stones

Amigão meu é fã de Citroëns. Gosta dos carros da marca francesa desde que os primeiros AX, BX e ZX começaram a chegar por aqui, bem no início da abertura brasileira aos produtos importados. Na casa dele só dá Citroën: Picasso, Xantia, Xsara. O sonho de consumo, não poderia deixar de ser, é um C5.

Enfim, o Xsara dele já estava meio velhinho e ele trocou num C3. Opção única, na verdade, se você é um rapaz novo como ele e quer um carro da marca. O hiato entre a descontinuação do Xsara e a vinda do C4 deixou o compacto como única opção.

E ele foi logo pras cabeças: escolheu um topo de linha, 1.6 16v, preto, banco de couro, um milhão de opcionais. Tirou da concessionária e levou na loja de tuning: colocou roda aro 16”, lanternas cristais e fez um som digno de orquestra – não vi ainda, mas o som do Xsara antigo dele era de fazer sombra à sala São Paulo tanto em acústica quanto em potência.

E lá está ele, todo pimpão, mostrando o carro aos amigos. Tem isso, tem aquilo, aquilo outro. E um deles, mais chegado no mundo automobilístico, resolve tirar uma: legal seu C3 OCIMAR VERSOLATO.

Lógico que não é um C3 Ocimar, que foi descontinuado há algum tempo. Mas e a fama? Pode ser um C3 turbinado, de mil cavalos, suspensão a ar, e ainda assim a piada vale. Não tenho amigos com um Clio Sedã, mas a piada aqui também se aplica: legal seu Clio BOTICÁRIO.

Tudo isso pra mostrar como é delicado lançar uma série especial de um automóvel dedicada a um segmento específico.

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