Game on!
A grande vantagem dos jogos simuladores de automóveis é você poder colocar um supercarro na brita, na terra ou mesmo no muro, sem conseqüências para sua vida real - financeiras ou não. São poucos os malucos que desafiariam a polícia a mais de 300 km/h a bordo de sua Lamborghini Murciélago ou Ferrari Enzo, embora uma passadinha em wreckedexotics.com possa indicar o contrário.
Na minha opinião, o jogo que melhor traduziu até hoje as vontades dos apaixonados por automóveis foi a série “The Need for Speed”. Os dois primeiros já traziam uma série muito interessante de carros: Diablo, F512, 911, Corvette, Viper, Supra, NSX e RX-7 (vou citar todos de cabeça, então perdoem-me por omissões). Foi para muitos o primeiro contato com a indústria japonesa e sua capacidade de produzir carros velozes e furiosos. Mas tinha uma falha, ou melhor, uma ausência que só seria suprida na segunda edição da série: o McLaren F1, até hoje o carro mais rápido do mundo – e lá se vão dez anos. Além dele, corriam F50, Ford GT90, F355 (no SE), um Lotus conceito, o Lotus Esprit, o Calà e o Isdera 311i. A pior seleção de carros, e os melhores gráficos ainda em 2D. Com um crack, era possível correr com todos os carros de passeio do jogo, incluindo SL 500, BMW série 5, Audi 100 e também caminhões e fuscas. O terceiro, conhecido como NFS III ou Hot Pursuit, trazia algumas inovações: gráficos 3D, amassados no carro (antiga reivindicação) e o jogo em modo carreira de piloto. Para compensar o visual tosco e as pistas travadas, ótimos carros: McLaren e MB de corrida, 911, Corvette, Camaro, Firebird, F50, Diablo, 550 Maranello, XKR, M5 e dois roadsters capetinhas: SLK 230 e Z3. Foi aí também que começou a opção do modo polícia.
A partir daqui a história do NFS fica confusa, cheia de jogos disponíveis apenas para mercados específicos. No Brasil, dois ganharam destaque: o Porsche edition, com versões dos carros de Stuttgart desde a década de 50 até as feras atuais, com gráficos impressionantes, e o Hot Pursuit II, ou NFS V, para muitos (eu inclusive) um retrocesso em relação ao Porsche. Sem a possibilidade de amassar o carro e sem a riqueza de gráficos, e ainda sem a câmera de dentro do carro. Aparentemente, a Electronic Arts sabe quando vai lançar um jogo fraco e compensa na escolha dos carros. Lá vai: Lotus Elise, Opel Speedster/Vauxall VX 220, CL 55 AMG, XKR Coupé, M5, Z8, Holden GTS, Mustang SVT Cobra, Corvette, Viper, 911, 360 Spider, Vanquish, 550 Barchetta, Diablo, Murciélago, F50, Mercedes GTR, McLaren F1 e F1 Le Mans. Nota 10 ainda para as pistas, longas, de alta velocidade e com visuais incríveis.
Uma grande contribuição para a sensação de guiar estes supercarros são os acessórios como volante e pedais. O Microsoft Force Feedback é um dos lançamentos mais recentes e está se tornando sinônimo de volante eletrônico. Pude jogar “Toca Race Driver” com ele, e digo que a sensação é muito boa. Não é real, pois os pedais são muito macios, mas é bem melhor do que o teclado, por permitir dosar adequadamente a carga no acelerador, no freio e no volante. Uma delícia. Só vale uma recomendação: nada de correr com Skylines, Supras e Corvettes preparados em pistas de F1 e depois pegar o carro... Vai dar bobagem.
A grande vantagem dos jogos simuladores de automóveis é você poder colocar um supercarro na brita, na terra ou mesmo no muro, sem conseqüências para sua vida real - financeiras ou não. São poucos os malucos que desafiariam a polícia a mais de 300 km/h a bordo de sua Lamborghini Murciélago ou Ferrari Enzo, embora uma passadinha em wreckedexotics.com possa indicar o contrário.
Na minha opinião, o jogo que melhor traduziu até hoje as vontades dos apaixonados por automóveis foi a série “The Need for Speed”. Os dois primeiros já traziam uma série muito interessante de carros: Diablo, F512, 911, Corvette, Viper, Supra, NSX e RX-7 (vou citar todos de cabeça, então perdoem-me por omissões). Foi para muitos o primeiro contato com a indústria japonesa e sua capacidade de produzir carros velozes e furiosos. Mas tinha uma falha, ou melhor, uma ausência que só seria suprida na segunda edição da série: o McLaren F1, até hoje o carro mais rápido do mundo – e lá se vão dez anos. Além dele, corriam F50, Ford GT90, F355 (no SE), um Lotus conceito, o Lotus Esprit, o Calà e o Isdera 311i. A pior seleção de carros, e os melhores gráficos ainda em 2D. Com um crack, era possível correr com todos os carros de passeio do jogo, incluindo SL 500, BMW série 5, Audi 100 e também caminhões e fuscas. O terceiro, conhecido como NFS III ou Hot Pursuit, trazia algumas inovações: gráficos 3D, amassados no carro (antiga reivindicação) e o jogo em modo carreira de piloto. Para compensar o visual tosco e as pistas travadas, ótimos carros: McLaren e MB de corrida, 911, Corvette, Camaro, Firebird, F50, Diablo, 550 Maranello, XKR, M5 e dois roadsters capetinhas: SLK 230 e Z3. Foi aí também que começou a opção do modo polícia.
A partir daqui a história do NFS fica confusa, cheia de jogos disponíveis apenas para mercados específicos. No Brasil, dois ganharam destaque: o Porsche edition, com versões dos carros de Stuttgart desde a década de 50 até as feras atuais, com gráficos impressionantes, e o Hot Pursuit II, ou NFS V, para muitos (eu inclusive) um retrocesso em relação ao Porsche. Sem a possibilidade de amassar o carro e sem a riqueza de gráficos, e ainda sem a câmera de dentro do carro. Aparentemente, a Electronic Arts sabe quando vai lançar um jogo fraco e compensa na escolha dos carros. Lá vai: Lotus Elise, Opel Speedster/Vauxall VX 220, CL 55 AMG, XKR Coupé, M5, Z8, Holden GTS, Mustang SVT Cobra, Corvette, Viper, 911, 360 Spider, Vanquish, 550 Barchetta, Diablo, Murciélago, F50, Mercedes GTR, McLaren F1 e F1 Le Mans. Nota 10 ainda para as pistas, longas, de alta velocidade e com visuais incríveis.
Uma grande contribuição para a sensação de guiar estes supercarros são os acessórios como volante e pedais. O Microsoft Force Feedback é um dos lançamentos mais recentes e está se tornando sinônimo de volante eletrônico. Pude jogar “Toca Race Driver” com ele, e digo que a sensação é muito boa. Não é real, pois os pedais são muito macios, mas é bem melhor do que o teclado, por permitir dosar adequadamente a carga no acelerador, no freio e no volante. Uma delícia. Só vale uma recomendação: nada de correr com Skylines, Supras e Corvettes preparados em pistas de F1 e depois pegar o carro... Vai dar bobagem.
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