Um acerto
Hoje a Editora Abril anunciou o fim de quatro revistas e uma extensa reorganização interna. Informações extra-oficiais indicam que 150 pessoas foram demitidas e muitas outras estão a perigo.
Que a imprensa escrita tradicional está sofrendo não é novidade. Revistas de calibre mundial, como a Newsweek, já acabaram. Os jornais brasileiros agonizam, capitaneados pelo Estadão e pela Folha, que hoje são pálidas sombras do que já foram.
E alguém precisa avisar para a turma do financeiro que não é com um monte de estagiários trabalhando de graça que essas publicações terão a relevância editorial de que tanto precisam. Pois informação existe instantaneamente na internet; boas análises por quem entende, isso já é mais difícil.
Nossos pensamentos estão neste momento com os profissionais demitidos e suas famílias. Muitos são gente de bem que só procura um lugar ao sol.
Com a exceção de um, da 4R. Esse já vai tarde.
Foi sob essa gestão que a revista perdeu seus melhores profissionais e se tornou um mero veículo de promoção para as montadoras. Foi sob essa gestão que qualquer informação enviada pelas empresas era republicada, sem checagem, sem questionamento, sem o JORNALISMO propriamente dito. Estivesse um jornalista de verdade no comando da revista e as informações burras da Peugeot quando inventou o 206,5, alegando que o 207 seria muito caro para o Brasil, não teriam sido engolidas. E a verdade está aí na cara de todo mundo: o 208, mais refinado que o 207, está à venda no mercado brasileiro.
É uma das distorções do mercado que gente sem calibre fique por tanto tempo em posições de destaque, enquanto outros mais merecedores poderiam ter feito melhor. E isso é verdade, infelizmente, em qualquer indústria.
Quem assume a revista agora é gente com boas passagens em publicações da Abril. Quem sabe agora melhora?
Que a imprensa escrita tradicional está sofrendo não é novidade. Revistas de calibre mundial, como a Newsweek, já acabaram. Os jornais brasileiros agonizam, capitaneados pelo Estadão e pela Folha, que hoje são pálidas sombras do que já foram.
E alguém precisa avisar para a turma do financeiro que não é com um monte de estagiários trabalhando de graça que essas publicações terão a relevância editorial de que tanto precisam. Pois informação existe instantaneamente na internet; boas análises por quem entende, isso já é mais difícil.
Nossos pensamentos estão neste momento com os profissionais demitidos e suas famílias. Muitos são gente de bem que só procura um lugar ao sol.
Com a exceção de um, da 4R. Esse já vai tarde.
Foi sob essa gestão que a revista perdeu seus melhores profissionais e se tornou um mero veículo de promoção para as montadoras. Foi sob essa gestão que qualquer informação enviada pelas empresas era republicada, sem checagem, sem questionamento, sem o JORNALISMO propriamente dito. Estivesse um jornalista de verdade no comando da revista e as informações burras da Peugeot quando inventou o 206,5, alegando que o 207 seria muito caro para o Brasil, não teriam sido engolidas. E a verdade está aí na cara de todo mundo: o 208, mais refinado que o 207, está à venda no mercado brasileiro.
É uma das distorções do mercado que gente sem calibre fique por tanto tempo em posições de destaque, enquanto outros mais merecedores poderiam ter feito melhor. E isso é verdade, infelizmente, em qualquer indústria.
Quem assume a revista agora é gente com boas passagens em publicações da Abril. Quem sabe agora melhora?
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