Dica para a Peugeot
O M4R oferece agora, totalmente de grátis, sugestões de melhorias importantes para a Peugeot. Grandes consultorias multinacionais cobrariam milhares de dólares pelos nacos de bom senso que serão expostos aqui, de graça.
Vamos começar pelo 408. Sedã médio, oferta da marca num segmento disputado e de altas vendas. Resultado? Mediocridade. De acordo com a revista Carro de fevereiro, “a vida do Peugeot 408 não está fácil no mercado nacional. Quando foi lançado, há cerca de um ano, a marca foi pouco ousada ao divulgar a sua expectativa de vendas, que era emplacar 1500 unidades por mês do modelo. O pior é que essa meta, que já parecia modesta, não foi alcançada (...) o 408 registrou uma média de 729 modelos comercializados por mês em 2011.” Como comparação, novamente de acordo com a revista, o Corolla vendeu 53 147 unidades no ano, cerca de 4430 por mês.
Ok, o 408 não precisa bater o Corolla em vendas, mas não deveria passar vergonha. E o que está errado?
Para se estabelecer no mercado, uma marca nova precisa de um produto significativamente melhor que o da concorrência, custando menos. Ninguém conhecia a Hyundai há dez anos atrás e hoje os coreanos estão aí com pinta de marca premium. Quem construiu essa imagem não foram os comerciais incessantes, mas sim produtos como Santa Fe, Veracruz, i30 e Azera – todos melhores que os concorrentes e custando mais barato, em especial os dois útimos.
A Peugeot não assume que precisa se reinventar no país. Mas precisa, ou não vai sair da lanterninha. Pra vender bem, o 408 precisava ser melhor que a concorrência, e custar menos. E não é uma coisa e nem outra.
Não é melhor que a concorrência porque vem com eixo de torção na suspensão traseira, abolida por Civic e Focus. Vem com câmbio automático de 4 marchas, abolido por Civic, Fluence e Sentra. Vem com um motor incapaz de fazer mais do que 6 km/l de álcool, o mais beberrão da categoria. Não vem com um pacite de equipamentos de deixar as pessoas boquiabertas. Não vem com design revolucionário. É um carro, normal, sem graça, sem nada demais.
Como carro não é pão francês, o 408 não vende nada. O 508 não resolve, pois é de uma categoria acima (Passat, Mondeo). O que o 408 precisava era ser um bom produto, e não um carro pensando para os “compradores do terceiro mundo”. Ah, e precisava ser barato. Do jeito que está, nasceu morto.
E um bom exemplo é o do Fluence, sedã muito bom e que vem correspondendo às expectativas de vendas, mesmo sendo da Renault, outra marca francesa sem grande apelo para o consumidor.
O 308 vai seguir pelo mesmo caminho. Talvez não a versão 1.6, que vem com motor novo (122 cv no álcool, muito interessante), embora o preço esteja alto (R$ 54 mil) e o pacote de equipamentos não tem nada de mais. Agora, o 2.0 com o mesmo motor beberrão, o mesmo câmbio de 4 marchas, e os mesmos equipamentos da concorrência, pelo mesmo preço, vai fazer água desde já.
Ah, e já se vão QUATRO ANOS desde seu lançamento na Europa.
Vamos começar pelo 408. Sedã médio, oferta da marca num segmento disputado e de altas vendas. Resultado? Mediocridade. De acordo com a revista Carro de fevereiro, “a vida do Peugeot 408 não está fácil no mercado nacional. Quando foi lançado, há cerca de um ano, a marca foi pouco ousada ao divulgar a sua expectativa de vendas, que era emplacar 1500 unidades por mês do modelo. O pior é que essa meta, que já parecia modesta, não foi alcançada (...) o 408 registrou uma média de 729 modelos comercializados por mês em 2011.” Como comparação, novamente de acordo com a revista, o Corolla vendeu 53 147 unidades no ano, cerca de 4430 por mês.
Ok, o 408 não precisa bater o Corolla em vendas, mas não deveria passar vergonha. E o que está errado?
Para se estabelecer no mercado, uma marca nova precisa de um produto significativamente melhor que o da concorrência, custando menos. Ninguém conhecia a Hyundai há dez anos atrás e hoje os coreanos estão aí com pinta de marca premium. Quem construiu essa imagem não foram os comerciais incessantes, mas sim produtos como Santa Fe, Veracruz, i30 e Azera – todos melhores que os concorrentes e custando mais barato, em especial os dois útimos.
A Peugeot não assume que precisa se reinventar no país. Mas precisa, ou não vai sair da lanterninha. Pra vender bem, o 408 precisava ser melhor que a concorrência, e custar menos. E não é uma coisa e nem outra.
Não é melhor que a concorrência porque vem com eixo de torção na suspensão traseira, abolida por Civic e Focus. Vem com câmbio automático de 4 marchas, abolido por Civic, Fluence e Sentra. Vem com um motor incapaz de fazer mais do que 6 km/l de álcool, o mais beberrão da categoria. Não vem com um pacite de equipamentos de deixar as pessoas boquiabertas. Não vem com design revolucionário. É um carro, normal, sem graça, sem nada demais.
Como carro não é pão francês, o 408 não vende nada. O 508 não resolve, pois é de uma categoria acima (Passat, Mondeo). O que o 408 precisava era ser um bom produto, e não um carro pensando para os “compradores do terceiro mundo”. Ah, e precisava ser barato. Do jeito que está, nasceu morto.
E um bom exemplo é o do Fluence, sedã muito bom e que vem correspondendo às expectativas de vendas, mesmo sendo da Renault, outra marca francesa sem grande apelo para o consumidor.
O 308 vai seguir pelo mesmo caminho. Talvez não a versão 1.6, que vem com motor novo (122 cv no álcool, muito interessante), embora o preço esteja alto (R$ 54 mil) e o pacote de equipamentos não tem nada de mais. Agora, o 2.0 com o mesmo motor beberrão, o mesmo câmbio de 4 marchas, e os mesmos equipamentos da concorrência, pelo mesmo preço, vai fazer água desde já.
Ah, e já se vão QUATRO ANOS desde seu lançamento na Europa.
Comentários
Eu ateh acho o 408 bonito, o 3008 mto bonito e bom, mas acredito q o maior problema da Peugeot seja com a rede de concessionarias. Mto ruim,quem acompanha o longa duracao da quatro rodas ve q eles nao conseguem fazer um alinhamento direito, nao fazem nada q preste! Ridiculo ateh a Jac esta superando a Peugeot nesse sentido!
Muito bom o visual pra smartphone do m4r!!!