Lição de casa
Salão de Frankfurt, Alemanha, 2011.
O CEO global da VW, Martin Winterkorn, entra num Hyundai i30. Faz tudo o que um visitante curioso, ou um engenheiro interessado, faria. Bate nos materiais, vê as distâncias, estuda o carro.
A 1:45, ele ajusta o volante e fica abismado com a alavanca de ajuste, que não faz nenhum barulho. Aparentemente o diálogo é o seguinte:
CEO: "Bischoff, cadê o Bischoff? (...) Não tem barulho! Como eles fazem? A BMW não consegue, nós não conseguimos... Não tem barulho!
Voz de alguém no fundo: "Nós chegamos a uma solução, mas era muito cara".
A primeira coisa a se notar é o interesse do CEO da VW por carros. Este é um cara que poderia estar na sala dele despachando, mas ele está no salão entrando em carros. Ponto pra ele.
A segunda coisa é ver como as soluções são muito caras até que o concorrente faz. Aí pouco importa, a companhia gasta rios de dinheiro para fazer igual (lá fora, claro, pois aqui no Brasil as montadoras querem que o cliente se dane, com algumas exceções).
A terceira é ver a VW, dona de Audi, Lamborghini e Bugatti, indo na Hyundai e tendo aulas de qualidade. Os carros são bons mesmo, apesar (e não por causa) da propaganda estúpida.
Talvez a questão seja que a Hyundai não colocou a qualidade interna dos seus carros em segundo plano, como fizeram VW, Ford e GM de uns tempos pra cá (comparando o acabamento de Jetta V e Jetta VI, Focus Mk1 e Mk2, GM Corsa e Agile).
O CEO global da VW, Martin Winterkorn, entra num Hyundai i30. Faz tudo o que um visitante curioso, ou um engenheiro interessado, faria. Bate nos materiais, vê as distâncias, estuda o carro.
A 1:45, ele ajusta o volante e fica abismado com a alavanca de ajuste, que não faz nenhum barulho. Aparentemente o diálogo é o seguinte:
CEO: "Bischoff, cadê o Bischoff? (...) Não tem barulho! Como eles fazem? A BMW não consegue, nós não conseguimos... Não tem barulho!
Voz de alguém no fundo: "Nós chegamos a uma solução, mas era muito cara".
A primeira coisa a se notar é o interesse do CEO da VW por carros. Este é um cara que poderia estar na sala dele despachando, mas ele está no salão entrando em carros. Ponto pra ele.
A segunda coisa é ver como as soluções são muito caras até que o concorrente faz. Aí pouco importa, a companhia gasta rios de dinheiro para fazer igual (lá fora, claro, pois aqui no Brasil as montadoras querem que o cliente se dane, com algumas exceções).
A terceira é ver a VW, dona de Audi, Lamborghini e Bugatti, indo na Hyundai e tendo aulas de qualidade. Os carros são bons mesmo, apesar (e não por causa) da propaganda estúpida.
Talvez a questão seja que a Hyundai não colocou a qualidade interna dos seus carros em segundo plano, como fizeram VW, Ford e GM de uns tempos pra cá (comparando o acabamento de Jetta V e Jetta VI, Focus Mk1 e Mk2, GM Corsa e Agile).
Comentários
brasileiro adora dar valor nestas bostas. um carro como o atual i30, feio, com problemas na suspensão, ser líder, realmente, vale a propaganda massivo-enganosa da CAOA, que os patos brasileiros caem... enfim, na minha opinião, não é merda de ajuste de direção que faz o carro ter qualidade, o que vale é o conjunto e nisso meus caros, VW é VW.