Vergonha paulistana
Alguns motoristas de má-índole torcem pela expansão do metrô de São Paulo, assim "as ruas ficam livres para meu carro". Não é a visão do M4R: tendo em vista o pouco prazer ao dirigir proporcionado por trajetos curtos e urbanos, apostamos sim numa ampla rede eficiente e civilizada de transporte público para este tipo de locomoção.
E é onde entra o grande fracasso que é o metrô de São Paulo. Ou melhor, a malha metroviária. O metrô em si é limpo e bem-cuidado, para os privilegiados que têm sua rota atendida por ele. E são muitos estes privilegiados: o metrô paulistano é o mais cheio do mundo. O aperto e a absoluta falta de condições de civilização são no mínimo vexatórios.
Sofremos a incompetência dos canalhas que governaram este estado e esta cidade nos mandatos anteriores. E, dado a quantidade de metrô que precisamos construir, ficar construindo uma linha por vez é de uma falta de visão exemplar. Como se o governo não tivesse gente suficiente para gerir estas construções. E nem venham com essa de investimentos, que dinheiro ali não falta.
Vamos pegar um exemplo de um país colega nosso de terceiro mundo, o México. A cidade do México espalha-se por uma região pantanosa. Seu subsolo é repleto de ruínas aztecas que precisam ser relevadas a um museu. E com todas essas dificuldades (não é Nova York, nem Londres: estamos falando da CIDADE DO MÉXICO), lá temos hoje 451 quilômetros de linhas SP não chega a 71. Agora diga: qual é o grau de incompetência e de miopia dos dirigentes que cuidaram de São Paulo, independente do partido?
O resultado são as pessoas espremidas nos vagões, o estresse diário, o tempo absurdo que se perde em locomoção, e quem pode opta pelo transporte individual, que é melhor em conforto, mas pior ainda em tempo de deslocamento.
Mas de que adianta? Importante mesmo é o time de futebol né?
E é onde entra o grande fracasso que é o metrô de São Paulo. Ou melhor, a malha metroviária. O metrô em si é limpo e bem-cuidado, para os privilegiados que têm sua rota atendida por ele. E são muitos estes privilegiados: o metrô paulistano é o mais cheio do mundo. O aperto e a absoluta falta de condições de civilização são no mínimo vexatórios.
Sofremos a incompetência dos canalhas que governaram este estado e esta cidade nos mandatos anteriores. E, dado a quantidade de metrô que precisamos construir, ficar construindo uma linha por vez é de uma falta de visão exemplar. Como se o governo não tivesse gente suficiente para gerir estas construções. E nem venham com essa de investimentos, que dinheiro ali não falta.
Vamos pegar um exemplo de um país colega nosso de terceiro mundo, o México. A cidade do México espalha-se por uma região pantanosa. Seu subsolo é repleto de ruínas aztecas que precisam ser relevadas a um museu. E com todas essas dificuldades (não é Nova York, nem Londres: estamos falando da CIDADE DO MÉXICO), lá temos hoje 451 quilômetros de linhas SP não chega a 71. Agora diga: qual é o grau de incompetência e de miopia dos dirigentes que cuidaram de São Paulo, independente do partido?
O resultado são as pessoas espremidas nos vagões, o estresse diário, o tempo absurdo que se perde em locomoção, e quem pode opta pelo transporte individual, que é melhor em conforto, mas pior ainda em tempo de deslocamento.
Mas de que adianta? Importante mesmo é o time de futebol né?
Comentários
Este mesmo grau de importância que prevalece ao sediar eventos esportivos mundiais mesmo sem nem sequer possuir uma estrutura decente e que sirva a população.
Imagina a locomoção em São Paulo no dia de um jogo da Copa de 2014?
Realmente, como disse o general francês Charles De Galle: "Este não é um país sério", em visita ao Brasilzão há décadas atrás!!
[ ]'s
Julio
...e o metrô da Cidade do Mexico, começou no mesmo ano do de SP: 1974...
gde abraço.