A verdade sobre o novo Jetta
O notícias automotivas conseguiu um material excelente sobre o lançamento do novo Jetta. E resolveu as dúvidas apresentando as versões do carro: Comfortline e Highline. A elas:
Comfortline
A Comfortline dá pra resumir em duas palavras: novo Bora. O sedã deixou de ser importado do México e será substituído pela versão de entrada do novo Jetta, por um valor que deve rondar a faixa de R$ 60 mil. A própria VW elege como concorrentes desde o Linea LX (53 mil) até o Corolla Gli (65 mil).
E o carro é novo Bora pois mantém aspectos importantes do antecessor: opção pelo câmbio manual de 5 marchas ou automático de 6, como agora, e também suspensão traseira por eixo de torção e o veteraníssimo 2.0 Flex com risíveis 120 cv e um funcionamento mais áspero do que esfregar uma lixa industrial diretamente no seu olho.
O eixo de torção é ainda comum nessa faixa de preço, já que somente Civic e Focus deram o passo evolutivo e saíram da idade da pedra. O problema principal aqui será a calibração: pode ficar na medida, como no Golf 4, ou muito dura, como no Fox.
O fato de você oferecer um carro de 15 a 20 mil mais barato, como será o novo Jetta em relação ao antigo, NÃO É DESCULPA para fazer essa bobagem construtiva e oferecer uma versão com eixo de torção. Quão grande é o trabalho logístico de ter o mesmo carro com duas suspensões traseiras diferentes? Quem foi o estagnário brilhante que teve essa ideia idiota? Este eixo de torção mostra o compromisso da Volkswagen com o que há de mais tacanho na indústria.
Os problemas não acabam aí, pois a versão vem de série com ar-condicionado manual (ou automático sem visor digital, se for o mesmo modelo Climatic do Polo), retrovisor interno manual (o Focus GLX tem eletrocrômico) e a conhecida queda de qualidade no acabamento em relação à versão anterior.
No entanto, de longe o principal problema do Jetta Comfortline é o motor. É uma unidade que tem duas qualidades: torque máximo em baixíssima rotação (2500 rpm) e flexibilidade em combustível. E uma série de defeitos: é extremamente áspera e ruidosa, não gosta de altos giros, não entrega potência de verdade em nenhuma rotação, e ainda por cima bebe mais combustível do que deveria. É um motor velho, ultrapassado, que deveria ser descontinuado e não lançado num carro novo. Vai sofrer, e muito, para puxar os 1300 kg do novo Jetta.
A VW tinha tudo para fazer do novo Jetta um carrão e se deixou levar por bobagens. Com a revolta posta de lado, existem bons pontos: quatro airbags de série (frontais e laterais), sensores de estacionamenro dianteiro e traseiro, controle de tração e estabilidade, bloqueio de diferencial (como se um carro de 120 cv precisasse disso tudo), porta-luvas refrigerado, rádio com 6 falantes, bluetooth e entradas auxiliar e USB, e volante em couro. E a versão pode receber teto solar, corrigindo um erro crasso do Focus que obriga quem curte teto solar a comprar a versão Titanium.
Highline
A Highline pode ser considerada a sucessora do Jetta, de verdade. O pacote de equipamentos é bem mais atrativo, com ar bi-zone, bancos ajustáveis em oito regulagens (manuais), piloto automático, retrovisor fotocrômico, iluminação na área dos pés dos ocupantes da frente, sensor de chuva e luminosidade e controle do câmbio no volante.
Agora, é na ficha técnica que o Highline ganha muitos pontos, em primeiro lugar ao usar o 2.0 TSFI do Passat, um motor excelente, suave e de alto torque em baixas rotações (mas que não tem o ronco inesquecível do 2.5 aspirado atual). O câmbio é o DSG de dupla empreagem, utilizado pela primeira vez num carro dessa categoria. E a suspensão traseira é multilink, propícia para um comportamento exemplar.
A lista de concorrentes do Jetta Highline inclui Civic EXS, Corolla Altis e, fundamentalmente, Fusion 2.5, mas não o V6. A expectativa de preço é, portanto, na faixa de R$ 85 mil, pouco mais caro que o Jetta atual.
Ignorando tudo que a VW poderia ter feito no Jetta de entrada e não fez, se encararmos o carro como o sucessor do Bora, é fato que ele traz equipamentos e espaço interno que o predecessor não tinha, embora não evolua na motorização, aspecto crítico.
Já o Jetta Highline ganha em motorização do antecessor, empata em equipamentos e perde (feio) em acabamento. Um sucessor adequado.
Mais uma vez, uma montadora perde a chance de oferecer um carro para trucidar a concorrência, como a Ford fez com o Fusion. O novo Jetta será um bom carro, mas não terá a aura de excelência do anterior.
Comfortline
A Comfortline dá pra resumir em duas palavras: novo Bora. O sedã deixou de ser importado do México e será substituído pela versão de entrada do novo Jetta, por um valor que deve rondar a faixa de R$ 60 mil. A própria VW elege como concorrentes desde o Linea LX (53 mil) até o Corolla Gli (65 mil).
E o carro é novo Bora pois mantém aspectos importantes do antecessor: opção pelo câmbio manual de 5 marchas ou automático de 6, como agora, e também suspensão traseira por eixo de torção e o veteraníssimo 2.0 Flex com risíveis 120 cv e um funcionamento mais áspero do que esfregar uma lixa industrial diretamente no seu olho.
O eixo de torção é ainda comum nessa faixa de preço, já que somente Civic e Focus deram o passo evolutivo e saíram da idade da pedra. O problema principal aqui será a calibração: pode ficar na medida, como no Golf 4, ou muito dura, como no Fox.
O fato de você oferecer um carro de 15 a 20 mil mais barato, como será o novo Jetta em relação ao antigo, NÃO É DESCULPA para fazer essa bobagem construtiva e oferecer uma versão com eixo de torção. Quão grande é o trabalho logístico de ter o mesmo carro com duas suspensões traseiras diferentes? Quem foi o estagnário brilhante que teve essa ideia idiota? Este eixo de torção mostra o compromisso da Volkswagen com o que há de mais tacanho na indústria.
Os problemas não acabam aí, pois a versão vem de série com ar-condicionado manual (ou automático sem visor digital, se for o mesmo modelo Climatic do Polo), retrovisor interno manual (o Focus GLX tem eletrocrômico) e a conhecida queda de qualidade no acabamento em relação à versão anterior.
No entanto, de longe o principal problema do Jetta Comfortline é o motor. É uma unidade que tem duas qualidades: torque máximo em baixíssima rotação (2500 rpm) e flexibilidade em combustível. E uma série de defeitos: é extremamente áspera e ruidosa, não gosta de altos giros, não entrega potência de verdade em nenhuma rotação, e ainda por cima bebe mais combustível do que deveria. É um motor velho, ultrapassado, que deveria ser descontinuado e não lançado num carro novo. Vai sofrer, e muito, para puxar os 1300 kg do novo Jetta.
A VW tinha tudo para fazer do novo Jetta um carrão e se deixou levar por bobagens. Com a revolta posta de lado, existem bons pontos: quatro airbags de série (frontais e laterais), sensores de estacionamenro dianteiro e traseiro, controle de tração e estabilidade, bloqueio de diferencial (como se um carro de 120 cv precisasse disso tudo), porta-luvas refrigerado, rádio com 6 falantes, bluetooth e entradas auxiliar e USB, e volante em couro. E a versão pode receber teto solar, corrigindo um erro crasso do Focus que obriga quem curte teto solar a comprar a versão Titanium.
Highline
A Highline pode ser considerada a sucessora do Jetta, de verdade. O pacote de equipamentos é bem mais atrativo, com ar bi-zone, bancos ajustáveis em oito regulagens (manuais), piloto automático, retrovisor fotocrômico, iluminação na área dos pés dos ocupantes da frente, sensor de chuva e luminosidade e controle do câmbio no volante.
Agora, é na ficha técnica que o Highline ganha muitos pontos, em primeiro lugar ao usar o 2.0 TSFI do Passat, um motor excelente, suave e de alto torque em baixas rotações (mas que não tem o ronco inesquecível do 2.5 aspirado atual). O câmbio é o DSG de dupla empreagem, utilizado pela primeira vez num carro dessa categoria. E a suspensão traseira é multilink, propícia para um comportamento exemplar.
A lista de concorrentes do Jetta Highline inclui Civic EXS, Corolla Altis e, fundamentalmente, Fusion 2.5, mas não o V6. A expectativa de preço é, portanto, na faixa de R$ 85 mil, pouco mais caro que o Jetta atual.
Ignorando tudo que a VW poderia ter feito no Jetta de entrada e não fez, se encararmos o carro como o sucessor do Bora, é fato que ele traz equipamentos e espaço interno que o predecessor não tinha, embora não evolua na motorização, aspecto crítico.
Já o Jetta Highline ganha em motorização do antecessor, empata em equipamentos e perde (feio) em acabamento. Um sucessor adequado.
Mais uma vez, uma montadora perde a chance de oferecer um carro para trucidar a concorrência, como a Ford fez com o Fusion. O novo Jetta será um bom carro, mas não terá a aura de excelência do anterior.
Comentários
Já tive que trocar um sensor na injeção eletrônica ,o sensor de combustível as molas traseiras,a chave do carro enrosca para tirar quando deligo o carro , vidro traseiro direito não subia , o nao travamento das portas quando atinge 20kmh ,
Ninguém sabe me dizer por que o bluetooth não funciona,a porta do porta malas traseiro também veio com problema e faltando um acabamento
Decepção !!
Jair 041 9971 5959.
O carro para mim é superior ao corola em acabamento e tão bom em qualidade.
mandei instalar um KIT GNV 5 geração da landirenzo, modelo omega plus obd. A INSTALAÇÃO FICOU PERFEITA PARECE DE FABRICA, VOU FILMAR TUDO E COLOCAR NO YOUTUBE, o carro esta andando tando no gnv, quanto na gasolina, estou muito satisfeito.