Revoltante
Leitura obrigatória. E parabéns ao Lucas Bessel por se aprofundar nesse assunto.
E dá pra ir um pouco mais longe. A melhor época recente para se comprar carro no Brasil foi na virada do milênio, com a economia estagnada após a crise de 98 e o boom econômico até 97.
A Argentina está hoje em crise, o que ajuda a baratear os carros. O México é vizinho dos EUA e inundado pelos carros usados de lá, a preços baixos, o que força as montadoras a cobrarem menos.
Embora o custo Brasil seja um problema grave, se tivéssemos uma redução repentina de 30% nessa despesa, os carros continuariam tão caros quanto. É a questão da margem de lucro que é, de longe, a maior vilã dessa história.
Enquanto o Brasil continuar comprando carros nessa velocidade, não faz sentido a montadora melhorar seu produto. O que vai acontecer, embora seja difícil prever quando, é que esse crescimento vai diminuir. E aí, com a redução do bolo, vai ficar com a maior fatia quem tiver o melhor produto. As boas vendas de Focus, i30, Civic e Corolla comprovam essa teoria.
E dá pra ir um pouco mais longe. A melhor época recente para se comprar carro no Brasil foi na virada do milênio, com a economia estagnada após a crise de 98 e o boom econômico até 97.
A Argentina está hoje em crise, o que ajuda a baratear os carros. O México é vizinho dos EUA e inundado pelos carros usados de lá, a preços baixos, o que força as montadoras a cobrarem menos.
Embora o custo Brasil seja um problema grave, se tivéssemos uma redução repentina de 30% nessa despesa, os carros continuariam tão caros quanto. É a questão da margem de lucro que é, de longe, a maior vilã dessa história.
Enquanto o Brasil continuar comprando carros nessa velocidade, não faz sentido a montadora melhorar seu produto. O que vai acontecer, embora seja difícil prever quando, é que esse crescimento vai diminuir. E aí, com a redução do bolo, vai ficar com a maior fatia quem tiver o melhor produto. As boas vendas de Focus, i30, Civic e Corolla comprovam essa teoria.
Comentários
No mais, a questão do custo Brasil ainda me intriga bastante... Veja o que o Boston Consulting Group publicou em janeiro: “(...) In manufacturing, companies are generally paying a premium of 5 to 15 percent to manufacture in the BRIC countries, mainly because of diseconomies of scale and higher quality-assurance costs than they incur in the more developed markets; only in Brazil do they actually save money on manufacturing.”