Apaixonado
O polonês Robert Kubica, de 26 anos, piloto da equipe Lotus Renault de F1, sofreu um grave acidente ao pilotar um Skoda Fabia num rali na Itália. Ele escapou numa curva e bateu em alta velocidade contra um muro. Após uma operação de sete horas, médicos conseguiram recuperar sua mão, que ficou estraçalhada. Kubica está fora da temporada de F1 em 2011.
Equipes de F1 como Ferrari e McLaren proíbem seus pilotos de disputarem outras competições. Há muito risco envolvido e, nos esportes a motor, a alta velocidade é um convite a acidentes. É um dos fatores fascinantes do esporte, assim como um jogador de futebol é mais propenso a estourar os joelhos.
A atitude de Kubica, de pilotar um carro de rali numa etapa obscura na Itália, sem correr um campeonato e sem depender daquilo para seu sustento, é reflexo de uma coisa somente: absoluta paixão pelo automobilismo. Isso é amar dirigir e pilotar levado às últimas consequências. Lubica é um excelente piloto e tem muito pouco a provar nas corridas de F1. Poderia estar curtindo os cassinos de Mônaco, as praias do Taiti, qualquer uma das infinitas possibilidades desse mundo para uma pessoa bem provida financeiramente. Mas não: Kubica estava num Skoda, pilotando a muitos quilômetros por hora acima do que seria razoável, passando a centímetros de muros e árvores, simplesmente porque é exatamente aquilo que ele queria estar fazendo naquela hora, nada mais.
É muito raro ver essa paixão hoje em dia. Mesmo que comecem apaixonados pelo esporte, é comum grandes atletas cederem à vaidade do dinheiro e da fama, estarem mais preocupados com sua carreira de empresários, e esquecem o que os levou a praticar aquele esporte. Kubica, com todas as possibilidades do mundo à sua porta, optou por curtir sua paixão, que agora cobra um preço caro.
Quem realmente gosta de automobilismo, e mais ainda, respeita o que é autêntico e humano neste esporte fantástico, só tem a agradecer ao polonês Robert Kubica, que mostrou que existe, sim, paixão verdadeira neste circo de marcas e interesses escusos.
Equipes de F1 como Ferrari e McLaren proíbem seus pilotos de disputarem outras competições. Há muito risco envolvido e, nos esportes a motor, a alta velocidade é um convite a acidentes. É um dos fatores fascinantes do esporte, assim como um jogador de futebol é mais propenso a estourar os joelhos.
A atitude de Kubica, de pilotar um carro de rali numa etapa obscura na Itália, sem correr um campeonato e sem depender daquilo para seu sustento, é reflexo de uma coisa somente: absoluta paixão pelo automobilismo. Isso é amar dirigir e pilotar levado às últimas consequências. Lubica é um excelente piloto e tem muito pouco a provar nas corridas de F1. Poderia estar curtindo os cassinos de Mônaco, as praias do Taiti, qualquer uma das infinitas possibilidades desse mundo para uma pessoa bem provida financeiramente. Mas não: Kubica estava num Skoda, pilotando a muitos quilômetros por hora acima do que seria razoável, passando a centímetros de muros e árvores, simplesmente porque é exatamente aquilo que ele queria estar fazendo naquela hora, nada mais.
É muito raro ver essa paixão hoje em dia. Mesmo que comecem apaixonados pelo esporte, é comum grandes atletas cederem à vaidade do dinheiro e da fama, estarem mais preocupados com sua carreira de empresários, e esquecem o que os levou a praticar aquele esporte. Kubica, com todas as possibilidades do mundo à sua porta, optou por curtir sua paixão, que agora cobra um preço caro.
Quem realmente gosta de automobilismo, e mais ainda, respeita o que é autêntico e humano neste esporte fantástico, só tem a agradecer ao polonês Robert Kubica, que mostrou que existe, sim, paixão verdadeira neste circo de marcas e interesses escusos.
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abs