Meu primeiro automático
Quem deseja entrar no incrível mundo dos carros equipados com câmbio automático não está bem servido de opções no mercado. Excluindo-se os automatizados, que não trabalham de forma plenamente satisfatória, e também deixando de fora os pequenos 206,5 e C3 automáticos, as opções começam em 53 mil já com uma das melhores escolhas: a Nissan Livina. Não pelo carro em si, cuja melhor qualidade é justamente ter bom preço pelo que oferece, num conjunto agradável que não prima pela excelência, mas está muito longe de ser um terror.
A Nissan também oferece outra boa escolha, o Sentra, com a vantagem do conforto proporcionados pelo câmbio CVT e a direção elétrica. A versão básica, com calotas, mas todos os equipamentos que importam, sai por R$ 60 mil, e com R$ 3 mil a mais você leva um carro com luzes dianteiras de leitura e rodas de liga leve, mas ainda vai passar a vergonha absurda e sem tamanho de não oferecer luzes de cortesia nos espelhos dos para-sóis.
A pobreza de equipamentos é maior ainda na Honda, com o Fit automático saindo ao redor de R$ 55 mil e o City a cerca de R$ 58 mil. Ambos não trazem nada além do básico, mas são econômicos, ágeis e contam com câmbios modernos. No entanto, é impossível não gastar essa grana num deles e não pensar que seria possível ter levado pra casa um carro maior e mais equipado.
Equipamento é assunto para os franceses. O 307 sai por R$ 63 mil com teto solar, retrovisor eletrocrômico e uma série de amenidades. O C4 compensa o teto com o ar bi-zone. E os dois usam os equipamentos como forma de esconder os motores beberrões e os câmbios antiquados.
Das quatro grandes, a GM oferece o Vectra nessa faixa, nas versões hatch e sedã. O carro é tão ruim que não dá pra considerar. Então as atenções voltam-se para o Astra, que tem preço atraente (R$ 54 mil), e vem completo, mas é dose gastar esse montão de dinheiro num carro da década de 30.
Contemporâneo das ofertas da VW, em especial o Bora, sedã bastante completo, com a possibilidade de ser equipado com teto solar, mas um motor 2.0 que deveria ter sido descontinuado em 1942. E Golf não dá pra ter, ninguém aguenta pagar o seguro.
Pulando a Fiat, que só tem automatizados, sobra a Ford e o venerável Focus GLX. O maior problema da versão GLX é a versão Ghia (agora rebatizada Titanium), que é o Focus completo como ele deveria ser, mas muito caro. A GLX entrega uma quantidade razoável de equipamentos (melhorou com a adição dos faróis de neblina e do volante em couro, mas as coisas legais mesmo, como retrovisor fotocrômico, ar bi-zone e botão de partida, só na Titanium) e, desta lista, é o melhor pra dirigir. Mas o câmbio é antiquado, o motor não é dos mais econômicos e, a R$ 62 mil, ta caro né dona Ford? Que tal um descontinho de uns R$ 8 mil?
Infelizmente, o mercado brasileiro só oferece opções irretocáveis, ou seja, com motor bom, câmbio bom, boa lista de equipamentos, acabamento bom, dirigibilidade boa, acima de R$ 75 mil. E aí, além do preço, há o inconveniente de muito poucos aceitarem álcool, e a conta vai ficando cada vez mais salgada.
A Nissan também oferece outra boa escolha, o Sentra, com a vantagem do conforto proporcionados pelo câmbio CVT e a direção elétrica. A versão básica, com calotas, mas todos os equipamentos que importam, sai por R$ 60 mil, e com R$ 3 mil a mais você leva um carro com luzes dianteiras de leitura e rodas de liga leve, mas ainda vai passar a vergonha absurda e sem tamanho de não oferecer luzes de cortesia nos espelhos dos para-sóis.
A pobreza de equipamentos é maior ainda na Honda, com o Fit automático saindo ao redor de R$ 55 mil e o City a cerca de R$ 58 mil. Ambos não trazem nada além do básico, mas são econômicos, ágeis e contam com câmbios modernos. No entanto, é impossível não gastar essa grana num deles e não pensar que seria possível ter levado pra casa um carro maior e mais equipado.
Equipamento é assunto para os franceses. O 307 sai por R$ 63 mil com teto solar, retrovisor eletrocrômico e uma série de amenidades. O C4 compensa o teto com o ar bi-zone. E os dois usam os equipamentos como forma de esconder os motores beberrões e os câmbios antiquados.
Das quatro grandes, a GM oferece o Vectra nessa faixa, nas versões hatch e sedã. O carro é tão ruim que não dá pra considerar. Então as atenções voltam-se para o Astra, que tem preço atraente (R$ 54 mil), e vem completo, mas é dose gastar esse montão de dinheiro num carro da década de 30.
Contemporâneo das ofertas da VW, em especial o Bora, sedã bastante completo, com a possibilidade de ser equipado com teto solar, mas um motor 2.0 que deveria ter sido descontinuado em 1942. E Golf não dá pra ter, ninguém aguenta pagar o seguro.
Pulando a Fiat, que só tem automatizados, sobra a Ford e o venerável Focus GLX. O maior problema da versão GLX é a versão Ghia (agora rebatizada Titanium), que é o Focus completo como ele deveria ser, mas muito caro. A GLX entrega uma quantidade razoável de equipamentos (melhorou com a adição dos faróis de neblina e do volante em couro, mas as coisas legais mesmo, como retrovisor fotocrômico, ar bi-zone e botão de partida, só na Titanium) e, desta lista, é o melhor pra dirigir. Mas o câmbio é antiquado, o motor não é dos mais econômicos e, a R$ 62 mil, ta caro né dona Ford? Que tal um descontinho de uns R$ 8 mil?
Infelizmente, o mercado brasileiro só oferece opções irretocáveis, ou seja, com motor bom, câmbio bom, boa lista de equipamentos, acabamento bom, dirigibilidade boa, acima de R$ 75 mil. E aí, além do preço, há o inconveniente de muito poucos aceitarem álcool, e a conta vai ficando cada vez mais salgada.
Comentários
Astra auto por 54 mil? Eu já vi por 49,900.
307 Presence pack sai por 51000 com teto solar...
Ri muito com o Astra da década de 30.
Abraços.
Dub, pergunta. Como funciona esse câmbio CVT do Fluence, que pode ser colocado no modo manual e aí vira um câmbio convencional de 6 marchas? Como ficam as polias do CVT ao selecionar o modo M?
Abraço.
Wrca, os valores constam dos sites das montadoras. Se alguma concessionária faz por menor valor, não temos como saber.
Juca, o Picanto auto foi descontinuado, o Brasil só recebe agora a versão manual.
Renato, o Tiida de fato deveria ter sido considerado, embora o design seja polêmico e o câmbio é um tanto desprovido de recursos.
André, o CVT do Fluence conta com uma programação eletrônica que faz as polias ficarem em posições pré-definidas, "simulando" seis marchas.
Seguinte: vou comprar o meu primeiro automático e pelo que pesquisei terei de optar entre o Peaugeot 207 ou o C3. O que vc acha da escolha? Nem preciso dizer que grana é um fator a ser considerado.
Dani
Mas não deixe de pesquisar os preços da Nissan Livina, pode ser uma opção.
Valeu.
E como vc pôde esquecer de mencionar que o tal Focus Titanium não tem o conjunto de airbags laterais -incluindo-se aí as cortinas e, por fim a ausencia de um ESP (controle eletronico de vel)-que a Ford fez questão de tirar de todos os New Fiesta que vem para cá (além da ausencia de 1 automatico, nesse new fiesta)lamentavel, dona Ford...