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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Os destaques de 2010

O final de um ano costuma trazer aquele clima nostálgico de revisão do que aconteceu nos últimos doze meses. Aqui vai então a avaliação do M4R sobre o 2010 automotivo, dividido da mesma forma que damos as notas em nossas avaliações. Estilo – Bastante disputada a categoria e estilo. Imediatamente vêm a cabeça o novo SUV da Hyundai, o ix35, o novo Fiesta sedã, e o novo médio da Fiat, o Bravo. Embora bonito, o coreano peca pelas linhas sem personalidade, que não se impõem e logo são esquecidas. Não há um traço marcante. Então, embora sem o ar de novidade – culpa do Punto – o destaque de estilo de 2010 vai para o sucessor do Stilo (que aliás não tem estilo nenhum) e para o novo sedã compacto da Ford. Por fim, impossível não mencionar o Uno que, embora não seja bonito aos olhos de todos, tem o enorme mérito de pensar diferente. Imagem – Fusion híbrido. Pagar 140 mil reais num carro só para mostrar a redução no uso de combustível é realmente se preocupar demais com a imagem, não? Acabamento

Parece bom

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Expectativas bem altas para a chegada do Renault Fluence em fevereiro. Passei um bom tempo dentro de um no Salão do Automóvel e, a julgar pelas impressões iniciais e pelos testes da imprensa especializada, “Renault hás a winner with this one”, como se diria lá fora. O Fluence foi líder na sua categoria em economia, de acordo com a análise do Inmetro válida para 2011. O motor 2.0 16v é o mesmo utilizado no Sentra com bons resultados. Se não entrega os 151 cv dos rivais franceses da PSA, também não engole combustível na mesma velocidade. O torque está bem posicionado na faixa de rotações e a unidade é bastante suave. O porte do carro é significativo, o que representa bons ganhos em espaço interno. O acabamento é muito bom e, se não é do mesmo nível dos japoneses da Honda e Toyota, se garante diante dos mais humildes Focus, C4 e Vectra. Mesmo o desenho é interessante; não apaixona à primeira vista, mas é um daqueles desenhos duráveis que em dez anos ainda serão atuais. Mas o destaque vai

Teste: Audi A1 1.4 TSFI

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Se não me engano esta discussão aconteceu quando a Mercedes lançou o classe A no Brasil. A dúvida era se o brasileiro toparia pagar caro por um carro com menos de quatro metros de comprimento, pois aqui existe uma cultura de comprar “carro por metro”, ou seja, quanto mais caro, maior. Vou além e digo que não é uma questão brasileira, e sim mundial. Não uma cultura de querer ostentar um carro grande para mostrar que pagou caro, mas o fato de que os carros caros são grandes – excetuando-se os esportivos, claro. Uma Ferrari 458 é surpreendentemente pequena quando vista de perto. Mas ter dinheiro não significa necessariamente querer ter um carro grande. A tendência é clara na Europa, com cidades antigas e ruas bastante estreitas. Para muita gente, ter um carro grande é mais um estorvo do que uma ajuda. E, pensando no velho continente, realmente quem tem um poder aquisitivo elevado não tem opções de carro pequeno se quiser gastar muito. No máximo uma BMW série 1 recheada de opcionais. No Br

Passado não dá lucro

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Comprada pela Fiat em 1969, a Lancia é uma das montadoras mais inovadoras do mundo, se não for a mais. Eles foram pioneiros em usar chassi monobloco, suspensão independente, câmbio de cinco marchas, uso de motores em “V” e compressores. Alguns carros marcaram época, como o Aprilia nos anos 30, o magnífico Stratos nos anos 70 e talvez o que seja o Lancia mais famoso, o Delta, nos anos 80 e 90. Hoje a Lancia é numa marca sem graça; vende produtos Fiat mais luxuosos. É uma espécie de Lincoln, para a Ford. A inovação e o atrevimento no design, dentro do grupo Fiat, ficam para os Alfa Romeo. E é por isso que dói no coração do purista ver que a Fiat pretende vender o 300C como Lancia na Europa. O primeiro passo nessa direção já foi dado, com a suavização do design de gângster, para agradar mais ao público europeu e também tentar uma integração mínima com o resto da linha Lancia. Veja bem, não tenho nada contra o 300C. A Chrysler soube muito bem usar as peças da Mercedes para criar um sedã d

Meu primeiro automático

Quem deseja entrar no incrível mundo dos carros equipados com câmbio automático não está bem servido de opções no mercado. Excluindo-se os automatizados, que não trabalham de forma plenamente satisfatória, e também deixando de fora os pequenos 206,5 e C3 automáticos, as opções começam em 53 mil já com uma das melhores escolhas: a Nissan Livina. Não pelo carro em si, cuja melhor qualidade é justamente ter bom preço pelo que oferece, num conjunto agradável que não prima pela excelência, mas está muito longe de ser um terror. A Nissan também oferece outra boa escolha, o Sentra, com a vantagem do conforto proporcionados pelo câmbio CVT e a direção elétrica. A versão básica, com calotas, mas todos os equipamentos que importam, sai por R$ 60 mil, e com R$ 3 mil a mais você leva um carro com luzes dianteiras de leitura e rodas de liga leve, mas ainda vai passar a vergonha absurda e sem tamanho de não oferecer luzes de cortesia nos espelhos dos para-sóis. A pobreza de equipamentos é maior aind

O problema é seu

Dureza essa propaganda do City, “quem tem tá indo bem”. http://www.youtube.com/watch?v=lFCqxb41PGI O que eu entendo nessa propaganda é: “nós somos a Honda, nós cobramos absurdamente caro por nossos carros pelados porque muita gente compra, então se você quiser um, vai ter de se matar de trabalhar”.