Questão filosófica
Lendo esses dias a C/D, deparei-me com um teste dos hatches médios nacionais, que apontava o 307 em segundo lugar e o Focus em primeiro. Concordo totalmente, até por serem os mais atuais; lembremos que o Golf está duas gerações atrasado, o Vectra GT é uma carroceria sobre a base do Astra, que também está duas gerações atrasado, e o Stilo nunca foi bom. Assim, temos o 307, atrasado uma geração – fato ainda perdoável, pois o lançamento do 308 da Europa tem menos de um ano – e o Focus, atualizado.
O interessante é notar como os carros chegaram a essa posição de destaque. Focus e 307 são bem opostos em alguns pontos da filosofia de como se fazer carros.
Explico: o Focus é um carro ditado pela engenharia. O rodar é muito superior, graças à uma suspensão moderna e um acerto impecável. As reações do volante são lineares e você sabe o que acontece com as rodas dianteiras. O câmbio (manual) é preciso e de curso curto. O motor está no equilíbrio certo entre potência e economia. É um carro cujo verdadeiro prazer está em dirigi-lo.
(Nesse ponto, o Civic é como o Focus. Carro de engenheiros. Só que a Honda abusou da falta de equipamentos, o que permite que carros menos evoluídos tecnicamente lhe façam concorrência).
Já o 307 é um carro ditado pela conveniência. O acabamento é digno da categoria superior e coloca o Focus no bolso. Os opcionais são poucos e a lista de equipamentos de série é farta: duplo air bag, ABS, sensores de luminosidade e de chuva, retrovisor fotocrômico, faróis dianteiros e traseiro de neblina, lindas rodas de liga leve, teto-solar (disponível inclusive para a versão 1.6, raridade no mercado), ar digital dual temp, computador de bordo completíssimo. Se você colocar no papel, não há como bater num 307 quando se trata de custo-benefício. O carro tem equipamentos que nem carros muito mais caros, como Tucson, CR-V e Accord, têm.
Ambos têm falhas graves quando jogam no campo adversário. O Focus não traz sensor de luminosidade e nem retrovisor fotocrômico. Alguns itens são restritos à versão Ghia, como os faróis de neblina e o teto solar.
O 307 perde o “comparativo” por ter falhas ainda mais graves. O motor, embora potente e suave, é beberrão; a suspensão é mais dura que o desejável; o câmbio manual é impreciso.
No frigir dos ovos, as faltas do Focus são menores que as do 307 e por isso ele leva o troféu. Mas estamos todos de olho no 308...
O interessante é notar como os carros chegaram a essa posição de destaque. Focus e 307 são bem opostos em alguns pontos da filosofia de como se fazer carros.
Explico: o Focus é um carro ditado pela engenharia. O rodar é muito superior, graças à uma suspensão moderna e um acerto impecável. As reações do volante são lineares e você sabe o que acontece com as rodas dianteiras. O câmbio (manual) é preciso e de curso curto. O motor está no equilíbrio certo entre potência e economia. É um carro cujo verdadeiro prazer está em dirigi-lo.
(Nesse ponto, o Civic é como o Focus. Carro de engenheiros. Só que a Honda abusou da falta de equipamentos, o que permite que carros menos evoluídos tecnicamente lhe façam concorrência).
Já o 307 é um carro ditado pela conveniência. O acabamento é digno da categoria superior e coloca o Focus no bolso. Os opcionais são poucos e a lista de equipamentos de série é farta: duplo air bag, ABS, sensores de luminosidade e de chuva, retrovisor fotocrômico, faróis dianteiros e traseiro de neblina, lindas rodas de liga leve, teto-solar (disponível inclusive para a versão 1.6, raridade no mercado), ar digital dual temp, computador de bordo completíssimo. Se você colocar no papel, não há como bater num 307 quando se trata de custo-benefício. O carro tem equipamentos que nem carros muito mais caros, como Tucson, CR-V e Accord, têm.
Ambos têm falhas graves quando jogam no campo adversário. O Focus não traz sensor de luminosidade e nem retrovisor fotocrômico. Alguns itens são restritos à versão Ghia, como os faróis de neblina e o teto solar.
O 307 perde o “comparativo” por ter falhas ainda mais graves. O motor, embora potente e suave, é beberrão; a suspensão é mais dura que o desejável; o câmbio manual é impreciso.
No frigir dos ovos, as faltas do Focus são menores que as do 307 e por isso ele leva o troféu. Mas estamos todos de olho no 308...
Comentários
Por mais que isso não seja definitivo, pode fazer a diferença, mesmo o Peugeot sendo mais beberrão.
Um abraço.
1. Palio não tem acento.
2. Já dirigi Stilo. E ele é inferior a Golf, Focus e 307.