Alfa Romeo
Que enfie a cabeça em uma jarra de álcool queimando quem não achar o Alfa Romeo 147 bonito. Não causou o impacto e a surpresa das obras de arte 156 e principalmente 156 Sportwagon, mas é belo e conjuga elementos clássicos das Alfas e do design italiano como um todo. Por dentro é muito bem acabado e, com aqueles instrumentos redondos, passa uma sensação de esportividade que poucos podem igualar.
Mas é só sensação. 140 cv ninguém merece. Quer dizer, não num carro de mais de R$ 120 mil. Ainda mais com o genial câmbio Selespeed, com acionamento no volante e o mesmo número de marchas de um Fusca 1972: 4. A sensação é uma delícia, mas o real tapa na nuca não vem. E aí até um Marea, a um terço do preço, entrega mais.
O que me leva a pensar: essa não é a primeira Alfa sub-potente a sair de fábrica. À exceção das 156 GTA, todos os outros modelos atuais (até o 166) padecem de motores inferiores se comparados à concorrência. Será falta de confiança no comportamento dinâmico? Ou medo de assumir que acima de 150 cv a tração dianteira, abraçada idiotamente pela Alfa, começa a literalmente escorregar? Já está mais do que na hora de ver um legítimo italiano ameaçando o reinado de BMW 330i Motorsport e Mercedes C55 AMG...
Que enfie a cabeça em uma jarra de álcool queimando quem não achar o Alfa Romeo 147 bonito. Não causou o impacto e a surpresa das obras de arte 156 e principalmente 156 Sportwagon, mas é belo e conjuga elementos clássicos das Alfas e do design italiano como um todo. Por dentro é muito bem acabado e, com aqueles instrumentos redondos, passa uma sensação de esportividade que poucos podem igualar.
Mas é só sensação. 140 cv ninguém merece. Quer dizer, não num carro de mais de R$ 120 mil. Ainda mais com o genial câmbio Selespeed, com acionamento no volante e o mesmo número de marchas de um Fusca 1972: 4. A sensação é uma delícia, mas o real tapa na nuca não vem. E aí até um Marea, a um terço do preço, entrega mais.
O que me leva a pensar: essa não é a primeira Alfa sub-potente a sair de fábrica. À exceção das 156 GTA, todos os outros modelos atuais (até o 166) padecem de motores inferiores se comparados à concorrência. Será falta de confiança no comportamento dinâmico? Ou medo de assumir que acima de 150 cv a tração dianteira, abraçada idiotamente pela Alfa, começa a literalmente escorregar? Já está mais do que na hora de ver um legítimo italiano ameaçando o reinado de BMW 330i Motorsport e Mercedes C55 AMG...
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