ERRAMOS: Teste Jeep Commander

 Temos que fazer duas correções no teste da Commander que publicamos recentemente.

 

Uma é sobre o painel digital. Ele é mesmo de alta definição. O problema é que a fonte e as cores que a Jeep escolheu são péssimas e fazem com que pareça meio embaçado, pouco definido, especialmente o celocímetro e conta-giros que têm um fundo cinza azulado que não contrasta direito com os números, péssima escolha.

 

A outra é sobre o desempenho. Claro que não dá pra esperar milagres de um motor 1.3, por mais turbo que seja, puxando quase 1,7 tonelada com o motorista. Mas a Jeep tomou uma decisão de deixar a abertura do acelerador bem gradual, de modo que para extrair mais desempenho é necessário – obviamente – apertar o pedal até o final do curso, ou pelo menos passar da metade. Achamos esse arranjo bem melhor do que o feito por muitas fabricantes como Hyundai que é colocar 90% de borboleta aberta com o pedal aberto a 30%, o que dá uma sensação de desempenho grande, porém deixa o motorista na mão quando ele pressiona mais o pedal e não obtém mais desempenho, fora a penalização do consumo – afinal, qualquer pisada e a injeção já manda ver no combustível. Então o carro não é fraco, mas precisa que o motorista entenda esse comportamento e que realmente pise mais no acelerador (e/ou use o modo Sport) para obter desempenho.

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