Dois comentários rápidos sobre Fórmula 1
Esses dias estávamos assistindo Drive to Survive, mas o da temporada 2021. É muito legal porque mostra bastidores, conversas a portas fechadas, a relação entre equipes e patrocinadores, a pressão das empresas que bancam pilotos, a negociação para George Russell na Mercedes, realmente tinha um quê de informação de bastidores.
A edição da
temporada 2023 que saiu no final de fevereiro parece mais um documentário pago,
chapa branca total. Todos os episódios seguem a receita: apresenta a equipe
> passa por dificuldades > dá a volta por cima. Em algum momento os
criadores do DTS tomaram uma bronca pelas informações de bastidores, ou as
equipes não quiseram revelar mais esse conteúdo, de forma que a série perdeu
muito, mas muito da graça.
A Alpine é uma
equipe francesa com dois pilotos franceses. Em 2023 fizeram uma sacanagem
absurda com o diretor da equipe Otmas Szafnauer (que é romeno-americano) e mandaram
o cara embora no final de semana do GP da Bélgica, meio da temporada, pau no cu
total, e assumiu um francês no lugar.
Empresas
francesas não são confiáveis. Empresas francesas querem que todos os não-franceses
se fodam. Dirigentes franceses falam em francês entre si e estão cagando para
outras pessoas na sala que não falem francês. Veja bem: franceses
individualmente, ou em empresas de outras nacionalidades, podem se comportar
muito bem. Mas quando junta franceses em empresa francesa, pode-se esperar as
maiores sacanagens inimagináveis.
Agora já foi a
primeira corrida de 2024 e a Alpine tá na merda, últimas posições, na
classificação ficaram mais de 0,2s atrás de quem estava imediatamente à frente,
tudo culpa desse clima tóxico. Hoje saiu notícia que funcionários de alto
escalão da área técnica (não franceses) pediram as contas, sem dúvida por causa
desse monte de francês escroto.
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