É dureza
Tem coisas que a gente queria desouvir.
Escutando um podcast com dois “jornalistas automotivos” entrevistando a pessoa responsável por Comunicação e Relações Governamentais na Mercedes.
Primeiro, a dificuldade que é ouvir o caminho sem graça que o setor está trilhando. Segundo a executiva, vamos ver cada vez mais eletrificação, compartilhamento, autonomia e conectividade, num acrônimo em inglês que a Mercedes chamou de CASE.
Mas dureza mesmo é ter que aguentar “jornalista especializado” defendendo downsizing e falando que discutiu com um amigo que comprou um Porsche Boxter e que dizia ser melhor que o atual por ter motor de 6 cilindros contra 4 do atual. E o energúmeno vindo com argumentos de desempenho melhor, economia, e que... O BARULHO DO MOTOR SÓ DEPENDE DO ESCAPAMENTO.
Claro. Se ele começa a defender essas posições ortodoxas,
cortam o jabá dele. E aí acabou Mercedinha emprestada uma semana pra pagar de
gatinho, acabou Nissan Frontier emprestada pra ajudar na mudança, acabou toda
essa marmelada que distorce a relação entre as empresas e os influenciadores
(porque jornalista com J maiúsculo não se sujeitaria a essa palhaçada).
Estamos cada vez mais adeptos dos grassroots que gostam de carro, esses que não têm vínculo com montadoras nem nada do gênero. Simplesmente gostam, usam seu dinheiro para curtir essa paixão, e pronto.
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confere?