Um país cordial
Recentemente o portal iG deu destaque a algumas matérias mencionando a impressão dos estrangeiros que vêm morar no Brasil em relação ao nosso país. Muitas coisas interessantes, e um ponto em comum aos vários relatos chamou a atenção: a cordialidade do brasileiro. "Brasileiro diz que vai visitar a pessoa mesmo que não tenha a menor intenção de fazê-lo. Não é falta de educação, é não querer magoar quem está convidando".
Este tipo de atitude deixa o brasileiro complacente com o próximo. O que pode ter algumas vantagens, mas também desvantagens que nem sempre enxergamos. E aqui nos referimos especificamente a achar "tudo bem" uma outra pessoa fazer bobagem.
Vamos pegar o péssimo atendimento em concessionárias, para ficar no tema do blog. Com honrosas exceções, o vendedor hoje é um tirador de pedido, um entendido em financiamentos que tem zero conhecimento dos produtos que vende. E o comprador acha que tudo bem, afinal é um trabalho digno, coitado, não teve oportunidade. Olha que dó, está trabalhado de sábado. Papinho idiota. A pessoa está para atender o cliente fazer disso um bom trabalho e boa experiência. Se o atendimento é ruim, é nosso dever como consumidor dar as costas e ir embora. É nosso dever não pagar a gorjeta em caso de atendimento porco. Mas não, o brasileiro tem pena. E entra nesse circulo vicioso da porcaria.
A esperança é que tudo isso mude quando o mercado desacelerar e o talento na hora de vender voltar a ser relevante. Aí só vai se estabelecer quem tiver competência.
E, parafraseando Tropa de Elite, "os fracos que se fodam."
Este tipo de atitude deixa o brasileiro complacente com o próximo. O que pode ter algumas vantagens, mas também desvantagens que nem sempre enxergamos. E aqui nos referimos especificamente a achar "tudo bem" uma outra pessoa fazer bobagem.
Vamos pegar o péssimo atendimento em concessionárias, para ficar no tema do blog. Com honrosas exceções, o vendedor hoje é um tirador de pedido, um entendido em financiamentos que tem zero conhecimento dos produtos que vende. E o comprador acha que tudo bem, afinal é um trabalho digno, coitado, não teve oportunidade. Olha que dó, está trabalhado de sábado. Papinho idiota. A pessoa está para atender o cliente fazer disso um bom trabalho e boa experiência. Se o atendimento é ruim, é nosso dever como consumidor dar as costas e ir embora. É nosso dever não pagar a gorjeta em caso de atendimento porco. Mas não, o brasileiro tem pena. E entra nesse circulo vicioso da porcaria.
A esperança é que tudo isso mude quando o mercado desacelerar e o talento na hora de vender voltar a ser relevante. Aí só vai se estabelecer quem tiver competência.
E, parafraseando Tropa de Elite, "os fracos que se fodam."
Comentários
My web-site: biocafe.so
será que o anônimo aí de cima que disse "Hey very nice blog" utilizou-se desses tradutores "online"? (e então será que ele realmente entendeu o real significado?)
Obs.: Espera ansiosa por novos posts...