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Mostrando postagens de julho, 2011

Queremos melhores condições

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A Hyundai decidiu trazer o Veloster ao Brasil. O cupê vem com motor 1.6 16v de alta potência específica – 145 cv e um pacote completo de equipamentos (veja abaixo) pelo preço sugerido de R$ 63 mil ou R$ 66 mil com teto. Muito mais do que dizer se o carro é bom ou não, cabe mais uma vez tirar o chapéu para a Hyundai. É impressionante como as montadoras tradicionais são uns paquidermes, tocadas por uns energúmenos, imbecis preocupados unca e exclusivamente com as vendas do próximo trimestre. O motivo da revolta é simples: é só dar uma olhada nos catálogos das montadoras lá fora para entender como poderíamos receber, via importação, uma série de carros muito interessantes e que ficamos a ver navios. A Argentina, essa potência econômica, recebe o Corvette importado oficialmente pela GM. A Fiat tem na Itália o Panda, um ótimo carro na faixa dos compactos. A Ford e a VW têm uma prateleira cheia de carros desejáveis para trazer. Um concorrente direto do Veloster seria o VW Scirocco, cupê magn

Uma boa: Sandero automático

Sagaz essa ideia da Renault de oferecer um câmbio automático de verdade no Sandero. E como o que tinha na prateleira era o do Mégane, é um câmbio legal, com quatro marchas bem escalonadas e mesmo opção de troca manual. Bem melhor do que os automatizados que vemos por aí. Nestas circunstâncias, um Sandero automático a R$ 46 mil é uma ótima opção para quem quer descansar o pé esquerdo. O fato das francesas oferecerem opções genuinamente automáticas em seus carros pequenos, adaptando pouca coisa, deixa no ar a pergunta das outras montadoras não seguirem o mesmo caminho. A Fiat não tem automáticos de verdade na linha, o que complica essa adaptação, mas a GM bem que poderia trazer o automático para a Meriva, e a Ford para a linha EcoSport 1.6 e Fiesta – sem falar no Fiesta mexicano, este que não emplaca de jeito nenhum por conta do câmbio manual. Mais absurdo ainda talvez seja a Volks, que tem aquele excelente automático de 6 marchas na prateleira que, com uns ajustes, cairia como uma luva

Nem sempre o maior é o mais seguro

Pelo jeito o acidente entre um Porsche 911 e uma Hyundai Tucson na rua Tabapuã, em São Paulo, deu repercussão nacional. Foi a matéria de abertura do Fantástico ontem. Ambos ali foram culpados. É tentador colocar um peso maior de culpa no motorista que estava trafegando a quase três vezes acima da máxima perimitida no local (60 km/h – e quem conhece o lugar sabe que essa velocidade é até meio alta dado o porte e o movimento na rua). Mas a moça também passou um sinal vermelho de madrugada sem dar a atenção devida. Um 911 a 150 km/h não é a coisa mais silenciosa do mundo, e vinha com os faróis acesos. Ela pode não ter visto, ou calculado mal a velocidade do carro, mas errou. Não deveria ter pago com a própria vida, mas nem sempre as punições da vida são justas. É revoltante, claro, ver o dono do 911 pagar fiança e andar solto por aí, mas como o acidente teve repercussão, é até provável que esse cara pegue uma cadeira. Mas o assunto a ser abordado pelo M4R não é esse. Quantas pessoas hoje

Água mole

Esta tem sido a melhor discussão sobre preços dos carros no Brasil desde que o M4R começou, mais de oito anos atrás. Não podemos deixar morrer. Aqui mais bons argumentos, com números - incluindo os chineses. http://carros.uol.com.br/ultnot/2011/07/13/margem-que-embute-lucro-pode-passar-de-100-no-brasil-e-preciso-discuti-la.jhtm Será que o Zé da Quatro Rodas está preparando algo para a próxima edição? Ou o rabo está preso demais?

Bom ponto

Mais uma voz inteligente na multidão. Como é bom ler quem sabe das coisas. http://carros.uol.com.br/ultnot/2011/07/11/caro-em-tudo-brasil-fabrica-carrocas-que-o-povo-aceita-comprar.jhtm

O império contra-ataca

A matéria a respeito do preço absurdo dos carros brasileiros, que comentamos no post abaixo, teve o grande mérito de chacoalhar a indústria (sorte nossa que não dependemos da paquidérmica Quatro Patas para isso). O próprio portal UOL tem dado boa visibilidade à questão. O colunista Fernando Calmon posiciou-se contra . No texto ele usa argumentos como diferenças cambiais e joga números da ineficiência da produção brasileira a esmo. Faltou embasamento. Ao mencionar o México, Calmon cita o que já falamos aqui, a inundação de carros usados americanos como fator que puxa o preço para baixo. O que causa espanto é o tom que o Calmon dá para esse fato, como se fosse algo ruim. Calmon, permita um pouco de visão capitalista: se uma operação não dá lucro, ela fecha. Mais cedo ou mais tarde, ela fecha. Te garanto que as montadoras não operam em solo mexicano por compaixão àquele país. Então se é possível vender o City lá pela metade do preço que ele custa aqui, e com lucro, venha o argumento que v