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Mostrando postagens de julho, 2006

Criteria

É impressionante o número de critérios sem relação com a dirigibilidade do carro em si que são levados em conta na aquisição de um novo automóvel. Para muita gente, faz mais sentido colocar critérios lógicos e objetivos na frente, como manutenção, consumo e preço do seguro, do que o prazer ao dirigir. É certo que cada um encara o automóvel de um jeito. Para muitos, é somente uma maneira de ir e vir e, nesse caso, critérios objetivos fazem a diferença na decisão entre um ou outro modelo. Hoje em dia, considero meio relativo se utilizar o critério manutenção na compra de um carro. É certo que alguns modelos têm peças mais caras que outros, mas, de uma maneira geral, a manutenção de carros mais novos é rara e cabe dentro de um padrão simples de revisões periódicas de custo pequeno se comparadas ao valor total do veículo. Desconfio de todos que compram Volkswagens pela sua confiabilidade. Isso era muito verdadeiro quando o Fusca era a alternativa a Fords e Chevrolets dos anos 50 e 60. Hoje

Quando o sol se for...

Impossível comprar um carro 0 km com teto solar nesse país. Ok, não é impossível, mas que é complicado, isso é. Para ficar nas quatro grandes (até porque Renault, Honda e Toyota não oferecem o acessório em nenhum modelo, falta significativa para Mégane, Civic e Corolla), as opções são: - na Fiat: Idea e Stilo – não chequei o Marea, e acho que nem precisa. O Idea 1,4 com SkyDome é, provavelmente, o carro mais barato à venda no país com teto solar. Em ambos os casos não são modelos tradicionais, são equipamentos “diferenciados” e que por isso mesmo , muito mais sujeitos a quebras. Vale lembrar o SkyWindow do Stilo da 4R, que quebrou duas vezes em 60 mil quilômetros. Péssimo para um opcional de 6 mil reais. Eu prefiro aqui os modelos tradicionais, e por isso não consideraria nenhum dos modelos da Fiat. - Ford: Focus Ghia, hatch e sedã, e Fusion. Para mim, são os carros mais interessantes entre os que dispõem do opcional. Problema é a má vontade: teto solar é o ÚNICO opcional no Fusion, a

Honda Civic EXS

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Quem diria: o pequeno Civic está bombando. No editorial mais recente, o BCWS comenta alguns exemplos de carros que tiveram ágio na época de seu lançamento, e é possível traçar um denominador comum a todos eles: foram carros inovadores e atualizados. Tanto Brasília, Fusca e Corcel II, numa época de poucos lançamentos, até os revolucionários JK 2000, Corsa Wind, Vectra de segunda geração e, agora, o novo Civic. Nem todos os bons carros tiveram ágio, mas é certeza que todos os carros com ágio eram bons. Os números de vendas me surpreenderam: o Civic foi o nono carro mais vendido do mercado em junho, à frente do Corolla por 800 unidades e do Vectra por 1200 – o que mostra ainda que o Vectra não consegue desbancar nem o defasado Corolla. Parabéns, GM. Esse é o caminho da derrota. Acabei de voltar da minha migração anual para Campos do Jordão. Em termos automobilísticos, a cidade está bem fraca. Estandes com test drive, só Honda, Toyota e Peugeot. Como não fazia sentido dirigir o 307, o Coro

Pausa do mundo automobilístico

A apatia da seleção brasileira foi um reflexo da apatia do nosso povo. Aqui sempre se dá um jeito, se encaixa tudo, não precisa levar a ferro e fogo, há uma grande faixa cinza entre o preto e o branco. Ninguém vai às ruas protestar contra o mensalão. Ninguém vai às ruas protestar contra a decepção deste governo. Mesmo entre os caras-pintadas existiam muitos jovens achando que aquilo era uma balada a céu aberto, e não um importante movimento popular. Nós não somos um povo que marca. Nós não somos um povo guerreiro, desbravador. Os argentinos vão às ruas fazer panelaços contra o governo. Os argentinos dão uma banana ao FMI e assistem ao crescimento exponencial da sua economia. Os argentinos podem não jogar com técnica, mas sempre jogam com raça. Desde a Copa de 90 a marcação se tornou um pilar fundamental para se ganhar uma Copa. E esse é um dos motivos pelos quais as seleções africanas têm falhado. Em 94 o Brasil jogou com a vontade de quem estava há 24 anos sem ganhar. Jogadores limita