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Mostrando postagens de maio, 2006

Top Top Gear

Top Gear é demais. You Tube também, assim como conexão ultra-rápida. Os dois últimos não carecem de explicação. Top Gear é um programa da BBC (British Broadcasting Company, nome mto show). Fala de carros, lógico. Mas de uma maneira diferente. Nas revistas, como estamos acostumados, são fotos, gráficos e números. No Top Gear, são imagens dos carros, dos repórteres dentro deles, dirigindo e falando, e de vez em quando de alguma apresentação. Tudo bem que se conhece um carro melhor pela análise detalhada das revistas (ou melhor, dos sites) do que por uma aparição de 7 minutos na TV. Mas ver ali uma Ferrari fritando as 4 rodas, ou um Veyron apostando corrida com um avião, é impagável. As pautas são brilhantes. A matéria sobre o Golf GTI Mk IV - o que temos aqui, mas apimentado com 240 cv no V6 e tração nas 4 rodas – é absolutamente fantástica. Lado a lado, o GTI de primeira geração e o atual. Ao fundo, uma música triste. E o narrador comentando: “O Golf atual é duas vezes mais potente, dua

Bocão

Geral tá caindo com vontade em cima do 307. Não tenho números absolutos, mas quando você vê que pessoas próximas, e interessadas em carros, compraram o Peugeot, é possível deduzir que o carro vem vendendo bem. Some-se a isso a quantidade absoluta de 307s que vemos nas ruas. O carro é bom, ótimo, excelente, como comentei quando dirigi o 307 Rallye automático. Aliás, esse tem sido o grande argumento de vendas. Com 63 mil reais você leva pra casa um carro moderno, extremamente bem acabado, com 138 cv e um câmbio automático desenvolvido em conjunto com a Porsche, possibilitando mudanças seqüenciais na alavanca. Se você procura um automático, é difícil conseguir coisa melhor. No Brasil, não há. Os câmbios que vão se igualar ao do 307 são encontrados nos A3 e Passat, acima de 80 mil reais. E é possível ir além: entre vários carros que custam simplesmente o DOBRO que o 307: Mondeo, Accord, Omega e (menos) Fusion e Vectra Elite, nenhum deles tem um câmbio que equivalha. E o “mas”? Toda históri

Em se plantando...

Como eu vivo falando mal da Volkswagen, não podia perder essa. Então a gigante recebeu um vultoso empréstimo camarada do BNDES para depois anunciar que vai demitir 6 mil funcionários e talvez fechar uma fábrica. É uma gerência de muita incompetência mesmo. Eu sou contra, como mostrei no post da Varig, a qualquer ajuda governamental a qualquer empresa já estabelecida. Digamos, se a Airbus resolve construir uma nova fábrica e está em dúvida entre o Brasil e a China, concordo do governo atuar para trazer esse investimento a nossas terras. A VW goza de incentivos fiscais na sua fábrica do Paraná e teve um lucro tremendo no primeiro trimestre desse ano – globalmente; multinacionais dificilmente alardeiam os resultados das suas subsidiárias. Ela ainda precisa de um empréstimo para anunciar demissões? Ah, então o real está forte e prejudica a VW nas suas exportações. Pois é, a Fiat, a GM e a Ford também. TE VIRA NEGÃO. Essa foi a política que o governo decidiu seguir e, esteja errada ou certa

4R Experiência Frustrante

Bob Sharp comenta na sua coluna desta semana no Best Cars sobre o Quatro Rodas Experience, evento que a revista organizou no Autódromo de Interlagos. Ali, mediante uma quantia entre 100 e 200 reais, uma pessoa comum poderia tomar o volante de alguns carros – como Mégane – e andar de passageiro em máquinas como Ford GT. Quer coisa mais frustrante? Tem de ser muito conformado para se contentar com o “é melhor do que nada”. Eu já andei em Interlagos com o meu carro com velocidade controlada – uma experiência semelhante à que quatro rodas impôs, só que sem outra pessoa no meu carro. Assim, pude distanciar-me do carro à frente e acelerar em alguns trechos. Mesmo assim (não consegui passar de 100 km/h), a experiência valeu mais pelo traçado do que pela pilotagem. Alguns dos carros abertos aos motoristas comuns eram legais, a verdade. Chevy Avalanche, Hummer H3, Nissan 350Z. Pois bem: que graça tem pegar um Pontiac Solstice e andar a 60 km/h em Interlagos? Essa velocidade pode ser emocionante

The all new

Concordo com o Fabrício, do BCWS, sobre a diferença entre face lift e nova geração. Uma reformulação total, onde o carro só mantém o nome, é uma nova geração. Foi assim do Gol caixa para o Gol bolinha, do Corolla quadrado para o Corolla novo e do Vectra antigo para o Vectra novo. Já as mudanças estéticas na frente e na traseira dos carros estão longe de consistirem em uma geração nova. Exemplos são muitos: Celta novo, Gol G3 e G4, 206, o 307 agora. No entanto, é injusto não reconhecer as várias mudanças desses carros. Em casos como o 206, as mudanças se resumem a uma grade nova e pára-choques pintados. No caso do Gol bolinha para o G3, houve um salto de qualidade no desenho e no acabamento. A história que mais me chama a atenção nesse assunto é a do Palio. É difícil crer que um Palio 97 seja o mesmo carro de 2006, em que pese a semelhança lateral – a Fiat trocou até as maçanetas! Tudo bem que foram dois face-lifts, mas a Fiat aproveitou para mexer extensivamente no carro, incluindo o p