Honda Fit EX 1.5
Aí você pega a Quatro Rodas e decobre que o Fit ganhou pro dois anos o prêmio de melhor compra. “Melhor compra” é muito subjetivo. Essas avaliações por critérios estritamente racionais sempre resultam em carros com ampla capacidade interna, confiáveis e econômicos, e absolutamente nenhum sal – Clio, Scénic, Corolla, Fit. E sejamos verdadeiros> você não compra um Fit porque o carro é um canhão ou porque o design dele é revolucionário. Em inglês, esses carros entregam o “bang for the buck”, o melhor pelo seu dinheiro.
E no caso do Fit, percebe-se que ele foi um carro entusiasticamente pensado pra não apresentar falhas. O acabamento é muito bom e as peças se encaixam à perfeição. A versatilidade do banco traseiro não só é impressionante como muito fácil de usar. O volante tem tamanho e pega adequadas e o banco é bom, ajudado por tecidos de qualidade bem razoável. É exatamente isso: não tem um só lugar no Fit onde você olhe e fale, em bom português: “QUE DO CARALHO!”. A suspensão do Focus, o acabamento do Golf, o câmbio do Polo, a dirigibilidade do Fiesta, o design do 206, o torque do Astra. O que diferencia o Fit de ser um carro absolutamente morno é o espetacular câmbio CVT que, se já fazia milagre no 1.4, no 1.5 é irrepreensível. O carro tem potência a qualquer velocidade, arranca rápido, acelera com vontade e o câmbio mostra disposição para acompanhar tudo isso, em especial na posição Sport. E, no dirigir tranquilo, consegue aliar um bom torque ao conforto de um automático, com a grande vantagem de não trocar de marcha, que é sempre um fator de desconforto em outros câmbios automáticos, seja pelo tranco ou pela demora excessiva do conversor de torque.
Tirando a falta de sal, o Fit é um carrinho excelente. Surpreende pelo espaço e por ser muito gostoso de dirigir. A posição é excelente, os comandos ficam à mão e o painel tem um design bonito e inovador, em que pese a ausência do ponteiro de temperatura. A visibilidade é ampla e só os freios não pareceram á altura do conjunto. A suspensão tem um bom compromisso entre conforto e esportividade, embora as rodas pequenas e o centro alto de gravidade não ajudem.
O grande argumento contra o Fit 1.4 era justamente sua apatia. De fato, não é um carro de alto desempenho. O Fit 1.5 veio trocar esse defeito por um outro, o preço. Do jeito que dirigi, o Fit 1.5 CVT custa R$ 55 mil. Dois estandes do lado, o vendedor me garantia ser possível tirar um Focus Duratec Hatch manual por R$ 2 mil a mais. 147 x 105 cv, câmbio manual x câmbio CVT, garantia de 1 ano x garantia de 2 anos mais confiabilidade monstro da Honda. Eu, hoje, não teria dúvidas; daqui a 10 anos, talvez opte pelo Fit.
Estilo 5 - Não é bonito, não é feio, mas não tem cara de carro de verdade.
Acabamento 8 - Materiais acima da média, com um cuidado impressionante nos encaixes.
Posição de dirigir 8 – Muito boa; méritos pra banco e volante.
Instrumentos 3 – Simples, mal desenhados, com iluminação amarela e falta o marcador de temperatura. O painel em si é bem-desenhado, mas os mostradores mereciam mais atenção.
Itens de conveniência 7 – O carrinho vem completo, mas a concorrência nessa faixa de preço já aparece com algumas surpresas como teto solar e ar digital, que o Fit não tem.
Espaço interno 9 – Cabe tudo dentro dele, e o banco traseiro parece um brinquedo.
Porta-malas 4 – É o grande sacrificado dos hatches “monovolumes”. O banco móvel tenta compensar, mas passageiros + malas vai ficar complicado.
Motor 9 – “Nenhuma montadora nacional tem know-how para fazer um motor 1.5 16v gerar 105 cavalos e ser confiável, a não ser talvez a Toyota.” As palavras são de um engenheiro em uma das marcas líderes. O carro não nega fogo, é muito ágil e combina à perfeição com o câmbio.
Desempenho 7 Não é um superesportivo, mas não te faz passar vergonha como o 1.4.
Câmbio 10 – Destaque do carro. Suave, macio, otimizado, com opção Sport. Você sente que ele faz a diferença no conforto e também no desempenho.
Freios 5 – A Honda precisa encontrar um fornecedor de discos de freio para as rodas traseiras dos seus carros. O carro freia bem, mas podia ter mais destaque no quesito.
Suspensão 7 – O carro é alto, tem pneus, finos, enfim. Um pouco mais firme que o ideal para compensar a grande altura.
Estabilidade 4 – Pneu fino + carro alto não vira
Segurança passiva 8 – Air Bags frontais, cintos para todos os ocupantes, ABS, mas air bags laterais deviam ser considerados.
Custo-benefício 5 – É caro, muito caro. A faixa de 55 mil reais começa a apresentar uns carros realmente encrenca para o Fit. Focus Duratec, Astra Elegance, Stilo e até o Golf. Mesmo se você for Hondamaníaco, que tal um Civic? São carros sem a mesma versatilidade, e também não possuem a tecnologia do câmbio CVT, mas sem dúvida agregam mais em status e desempenho.
E no caso do Fit, percebe-se que ele foi um carro entusiasticamente pensado pra não apresentar falhas. O acabamento é muito bom e as peças se encaixam à perfeição. A versatilidade do banco traseiro não só é impressionante como muito fácil de usar. O volante tem tamanho e pega adequadas e o banco é bom, ajudado por tecidos de qualidade bem razoável. É exatamente isso: não tem um só lugar no Fit onde você olhe e fale, em bom português: “QUE DO CARALHO!”. A suspensão do Focus, o acabamento do Golf, o câmbio do Polo, a dirigibilidade do Fiesta, o design do 206, o torque do Astra. O que diferencia o Fit de ser um carro absolutamente morno é o espetacular câmbio CVT que, se já fazia milagre no 1.4, no 1.5 é irrepreensível. O carro tem potência a qualquer velocidade, arranca rápido, acelera com vontade e o câmbio mostra disposição para acompanhar tudo isso, em especial na posição Sport. E, no dirigir tranquilo, consegue aliar um bom torque ao conforto de um automático, com a grande vantagem de não trocar de marcha, que é sempre um fator de desconforto em outros câmbios automáticos, seja pelo tranco ou pela demora excessiva do conversor de torque.
Tirando a falta de sal, o Fit é um carrinho excelente. Surpreende pelo espaço e por ser muito gostoso de dirigir. A posição é excelente, os comandos ficam à mão e o painel tem um design bonito e inovador, em que pese a ausência do ponteiro de temperatura. A visibilidade é ampla e só os freios não pareceram á altura do conjunto. A suspensão tem um bom compromisso entre conforto e esportividade, embora as rodas pequenas e o centro alto de gravidade não ajudem.
O grande argumento contra o Fit 1.4 era justamente sua apatia. De fato, não é um carro de alto desempenho. O Fit 1.5 veio trocar esse defeito por um outro, o preço. Do jeito que dirigi, o Fit 1.5 CVT custa R$ 55 mil. Dois estandes do lado, o vendedor me garantia ser possível tirar um Focus Duratec Hatch manual por R$ 2 mil a mais. 147 x 105 cv, câmbio manual x câmbio CVT, garantia de 1 ano x garantia de 2 anos mais confiabilidade monstro da Honda. Eu, hoje, não teria dúvidas; daqui a 10 anos, talvez opte pelo Fit.
Estilo 5 - Não é bonito, não é feio, mas não tem cara de carro de verdade.
Acabamento 8 - Materiais acima da média, com um cuidado impressionante nos encaixes.
Posição de dirigir 8 – Muito boa; méritos pra banco e volante.
Instrumentos 3 – Simples, mal desenhados, com iluminação amarela e falta o marcador de temperatura. O painel em si é bem-desenhado, mas os mostradores mereciam mais atenção.
Itens de conveniência 7 – O carrinho vem completo, mas a concorrência nessa faixa de preço já aparece com algumas surpresas como teto solar e ar digital, que o Fit não tem.
Espaço interno 9 – Cabe tudo dentro dele, e o banco traseiro parece um brinquedo.
Porta-malas 4 – É o grande sacrificado dos hatches “monovolumes”. O banco móvel tenta compensar, mas passageiros + malas vai ficar complicado.
Motor 9 – “Nenhuma montadora nacional tem know-how para fazer um motor 1.5 16v gerar 105 cavalos e ser confiável, a não ser talvez a Toyota.” As palavras são de um engenheiro em uma das marcas líderes. O carro não nega fogo, é muito ágil e combina à perfeição com o câmbio.
Desempenho 7 Não é um superesportivo, mas não te faz passar vergonha como o 1.4.
Câmbio 10 – Destaque do carro. Suave, macio, otimizado, com opção Sport. Você sente que ele faz a diferença no conforto e também no desempenho.
Freios 5 – A Honda precisa encontrar um fornecedor de discos de freio para as rodas traseiras dos seus carros. O carro freia bem, mas podia ter mais destaque no quesito.
Suspensão 7 – O carro é alto, tem pneus, finos, enfim. Um pouco mais firme que o ideal para compensar a grande altura.
Estabilidade 4 – Pneu fino + carro alto não vira
Segurança passiva 8 – Air Bags frontais, cintos para todos os ocupantes, ABS, mas air bags laterais deviam ser considerados.
Custo-benefício 5 – É caro, muito caro. A faixa de 55 mil reais começa a apresentar uns carros realmente encrenca para o Fit. Focus Duratec, Astra Elegance, Stilo e até o Golf. Mesmo se você for Hondamaníaco, que tal um Civic? São carros sem a mesma versatilidade, e também não possuem a tecnologia do câmbio CVT, mas sem dúvida agregam mais em status e desempenho.
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