Fiat Palio HLX 1.4 Flex
O segundo carro que eu guiei em Campos, e o último do primeiro dia. A Fiat tinha poucas opções de teste: Stilo Schumacher, que além de não diferir em quase nada do Stilo que já dirigi, tinha uma fila enorme; Marea 1.6, que com certeza ia deixar uma impressão apagada após eu ter dirigido um Focus Duratec; Doblò 1.8, que dispensa comentários, e o Palio 1.4 Flex, minha escolha.
O carro que dirigi era um daqueles que só existem para testes e análises da imprensa. Tinha até retrovisor interno fotocrômico que, na minha opinião, é muito interessante. Aliás, esse espelho, assim como os side bags, são um ótimo exemplo do que aconteceu com a linha Palio. O carro evoluiu em espaço, em design, avançou muito em equipamentos e... perdeu em dirigibilidade. Conteúdo mecânico, so to speak. A suspensão ficou muito mole, o freio ainda sofre daquele mal binário (ou trava ou não freia, embora não tanto quanto a geração intermediária), a carroceria rola nas curvas. Pois é, o Palio parece um Town Car compacto.
Com isso vêm qualidades e defeitos. Os comandos são muito macios, tanto nos pedais quanto na direção (ótima, por sinal). O carro se beneficia de um interior muito bem projetado há mais de dez anos, com o único defeito de não apresentgar as saídas de ar no alto do painel. Já que estamos ali, o som é um show à parte. Integrado ao painel, toca mp3 e aumenta o volume conforme o aumento da velocidade. O acabamento do Palio ficou realmente muito bom, com o destaque negativo indo para o volante áspero e para a enorme manopla de câmbio. O painel de instrumentos também não é lá essas coisas.
Essas melhoras todas cobraram seu preço no desempenho do carro. O 1.4 leva o carrinho com destreza em situações normais, mas fica a dever quando é exigido. E não é torcudo o suficiente para permitir a condução em baixos giros. Bem-trabalhado no câmbio, isso não é problema. Talvez em altitudes menores ele se comporte melhor.
Eu sou suspeito pra falar do Palio pois eu gosto dele. Seu preço é competitivo no mercado e ele trava uma boa briga com o Fiesta para ser o melhor compacto do Brasil (colocando-se o Polo e o C3 em uma categoria superior). Além disso, Palio e Fiesta se complementam; o que o primeiro é bem-acabado e molenga, o segundo é mal-acabado e muito bem acertado no conjunto chassi-motor-câmbio. Dependendo do seu uso, qualquer um dos dois é uma bela compra. E a linha Palio leva vantagem por ser totalmente flex.
Estilo 7
Acabamento 9
Posição de dirigir 8
Instrumentos 6
Itens de conveniência 9
Espaço interno 5
Porta-malas 5
Motor 6
Desempenho 4
Câmbio 6
Freios 5
Suspensão 5
Estabilidade 4
Segurança passiva 8
Custo-benefício 7
O carro que dirigi era um daqueles que só existem para testes e análises da imprensa. Tinha até retrovisor interno fotocrômico que, na minha opinião, é muito interessante. Aliás, esse espelho, assim como os side bags, são um ótimo exemplo do que aconteceu com a linha Palio. O carro evoluiu em espaço, em design, avançou muito em equipamentos e... perdeu em dirigibilidade. Conteúdo mecânico, so to speak. A suspensão ficou muito mole, o freio ainda sofre daquele mal binário (ou trava ou não freia, embora não tanto quanto a geração intermediária), a carroceria rola nas curvas. Pois é, o Palio parece um Town Car compacto.
Com isso vêm qualidades e defeitos. Os comandos são muito macios, tanto nos pedais quanto na direção (ótima, por sinal). O carro se beneficia de um interior muito bem projetado há mais de dez anos, com o único defeito de não apresentgar as saídas de ar no alto do painel. Já que estamos ali, o som é um show à parte. Integrado ao painel, toca mp3 e aumenta o volume conforme o aumento da velocidade. O acabamento do Palio ficou realmente muito bom, com o destaque negativo indo para o volante áspero e para a enorme manopla de câmbio. O painel de instrumentos também não é lá essas coisas.
Essas melhoras todas cobraram seu preço no desempenho do carro. O 1.4 leva o carrinho com destreza em situações normais, mas fica a dever quando é exigido. E não é torcudo o suficiente para permitir a condução em baixos giros. Bem-trabalhado no câmbio, isso não é problema. Talvez em altitudes menores ele se comporte melhor.
Eu sou suspeito pra falar do Palio pois eu gosto dele. Seu preço é competitivo no mercado e ele trava uma boa briga com o Fiesta para ser o melhor compacto do Brasil (colocando-se o Polo e o C3 em uma categoria superior). Além disso, Palio e Fiesta se complementam; o que o primeiro é bem-acabado e molenga, o segundo é mal-acabado e muito bem acertado no conjunto chassi-motor-câmbio. Dependendo do seu uso, qualquer um dos dois é uma bela compra. E a linha Palio leva vantagem por ser totalmente flex.
Estilo 7
Acabamento 9
Posição de dirigir 8
Instrumentos 6
Itens de conveniência 9
Espaço interno 5
Porta-malas 5
Motor 6
Desempenho 4
Câmbio 6
Freios 5
Suspensão 5
Estabilidade 4
Segurança passiva 8
Custo-benefício 7
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