Gran Forza


Já faz algum tempo que os maiores sucessos da indústria de entretenimento não são filmes, séries ou músicas. São games.


O mais recente Call of Duty faturou mais que o filme “Coringa”, que por sua vez possui o maior faturamento entre todos os filmes “R-Rated”, ou seja, voltados ao público adulto. Vale lembrar que CoD também é voltado a esse público.

A nosso ver, o sucesso dos games está em combinar a narrativa do cinema, e séries, com a interatividade, dado que você efetivamente participa da história. No começo os games eram só interatividade, ação, pois mal continham histórias. Os lançamentos mais recentes mudam isso completamente. Alguns games chegam a investir mais de 20 minutos somente contando a história para envolver o jogador completamente. Já é histórica a abertura de Half-Life, contando um dia normal na vida do pesquisador Freeman, até que um experimento dá errado e a ação começa. Este próprio CoD é bem elogiado pela crítica pelo fato de suas missões não serem simplesmente “sair matando todo mundo”, e sim exigirem raciocínio, calma e destreza.

Calma que agora vamos falar de carros.

Não é segredo que o automobilismo brasileiro morreu. São poucas as categorias de base, e os futuros pilotos migram para o exterior cada vez mais cedo para traçarem seu caminho. É um fenômeno global. Com poucas exceções, o público tem minguado. Ao mesmo tempo, proliferam as categorias que independem de público e são bancadas pelos próprios pilotos, o que inclui os Track Days.

Porque o legal é pilotar e não assistir.

Assistir era suficiente quando pilotar era restrito aos pilotos, e era a única chance de estar perto das máquinas de corrida. Hoje os games possibilitam uma imersão nesse mundo, em muitos casos com cockpits que simulam curvas, ondulações e força G. É também a única chance para os mortais guiarem um F1 ou uma Ferrari F40. Os entusiastas têm preferido participar, virtualmente, do que assistir, presencialmente.

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