O fim dos carros
Lemos em diversos sites especializados críticas severas à saída da Porsche do campeonato de endurance (que até tem nome, sigla, mas que ninguém se importa. O que importa é que envolve a 24 horas de Le Mans). Combinado a isso, a Mercedes vai sair da DTM, o campeonato de turismo alemão que é tido como o suprassumo das corridas de turismo, ou seja, de carros que vagamente lembram seus primos vendidos ao cliente comum – embora a semelhança não seja maior que a do nosso Stock Car, que de Cruze não tem nada. Ambas vão investir na Fórmula E, o campeonato mais bem-sucedido até agora envolvendo carros elétricos. E aí os críticos estavam inconformados, dizendo que o mundo ia acabar, que Fórmula E é sem graça, disputada em circuitos de rua travados, que não ia ter barulho dos motores, que as duas categorias – Le Mans e DTM – iam acabar. Concordamos com tudo isso. Só que o problema é mais profundo. A desconexão dos jovens com o automóvel, a “celularização” dos carros, a importânci