Na recente apresentação do novo Mini Countryman, executivos da empresa comentaram que a marca vendeu cerca de 1,2 mil unidades no Brasil em 2016, uma queda drástica das 2,5 mil vendidas em 2014 e pior ainda se considerarmos que os planos da marca eram de expansão e de vender mais. Parte disso se explica obviamente pela crise econômica. Mas parte disso se explica pela imaturidade do mercado automotivo brasileiro. Os Mini custam entre 100 e 160 mil. São carros de espaço interno exíguo, porta-malas pequeno, suspensão dura e nível de equipamentos similar ao dos outros carros na mesma faixa de preço. Quem compraria um Mini então? Um britânico, que tivesse ligação com os Mini originais. Não é o caso do Brasil, que nunca teve o Mini original e que portanto não possui ligação sentimental com o carro. Um jovem que curte um carro esportivo e não precisa de espaço. Sim, porém com muitas opções interessantes na faixa de preço, como o Fiat 500 Abarth – pena que ele não existe –, o