Diferenças entre carros antigos e novos
Este texto do Boris Feldman no AE foi a dica para escrevermos sobre algo que já pensávamos há algum tempo, porém sem achar o “gancho” para escrever sobre. Gancho aliás é jargão jornalístico que pode ser mal traduzido como motivo. Não temos este saudosismo com carros antigos, longe disso. Pode ser que os mais antigos, versados em afinar carburadores, lixar platinado e trocar cabo de acelerador, sintam falta de sentirem-se “no comando” do carro, aptos a resolver qualquer coisa, e sintam-se frustrados ao se depararem com um problema de mecânica moderna que fuja de sua compreensão. De fato, uma pane mecânica num carro moderno é quase sempre motivo para chamar o guincho. Essa modernização é inclusive refletida no manual dos carros. O livreto do Fusca 72 que testamos há algum tempo dedica quase metade de suas páginas a ensinar o motorista como resolver problemas mecânicos do carro, meter a mão na graxa mesmo. Basta pegar o exemplo mais simples que é a troca do óleo do filtro de ar: