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Mostrando postagens de setembro, 2015

Teste: Hyundai HB20 Comfort Style 1.0

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O HB20 é um caso curioso na história do M4R, do qual falamos muito, mas dirigir que é bom, só agora. Falamos dele aqui , no lançamento, e depois fizemos uma espécie de “ primeiras impressões ”, só que sem andar. Quem quiser ter a visão completa do M4R sobre o carrinho deve revisitar esses artigos. Pois bem, agora dirigimos, então vamos para o teste completo. O HB20 é uma interpretação do i20 para o mercado brasileiro, daí o nome: Hyundai Brasil 20. O i10 é um subcompacto concorrente do Spark, que testamos recentemente, e o i20 é a aposta entre os compactos antes dos hatches médios, categoria do i30. A Hyundai partiu do i20 e fez adaptações para o mercado brasileiro. Calma. Sabemos que a frase “adaptações para o mercado brasileiro” causa calafrios. Normalmente ela vem seguida de atitudes deploráveis, como acabamento mais simples, redução de equipamentos, aumento desnecessário em rodas, e tudo o que estamos infelizmente acostumados. Não foi o caso do HB20. A Hyundai p

Teste: Audi A3 Sedan 1.8T Ambition

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Considere o A3 Sedan a porta de entrada para o mundo premium das marcas automotivas. De todas que compõem este seleto grupo – Audi, BMW, Jaguar, Land Rover, Mercedes, Volvo, e as menos representadas no Brasil como Alfa Romeo e Cadillac – o A3 Sedan é a proposta válida mais acessível. Bom, depois de um parágrafo desses algumas explicações são necessárias. Falamos em proposta válida pois as poucas opções menos caras têm restrições como usabilidade de carros: o Audi A1 é o melhor exemplo: é um carro muito interessante, mas requer abrir mão de espaço interno e porta-malas. Não colocamos a MINI na lista pois verdadeiramente “premium” eles não são, uma pegada muito mais design e esportividade. E depois, os MINI realmente interessantes (leia-se potentes) são mais caros que o A3 Sedan. E o A3 Hatch custa a mesma coisa. E aí cabe outra pergunta: porque BMW, Mercedes, Jaguar e Volvo não habitam essa faixa? A Volvo tinha uma proposta assaz interessante com o C30, o hatch derivado do

O Celta morreu

Já não era sem tempo. Primeiro modelo oriundo da fábrica da GM em Gravataí, o projeto Arara Azul deveria ser um modelo estrondosamente barato, para vender em altíssimos volumes e catapultar a GM à liderança de vendas. Toda a depenação possível estava lá. Só não estava o preço. Entao o consumidor levava o pior acabamento já visto na produção nacional, com exceção da Kombi, espaço interno difícil, absolutamente nenhum equipamento, por preço similar ao da concorrência. Foi uma fase tenebrosa para os amantes de carro no Brasil, esse início dos anos 2000 que precisávamos conviver com Gol G4, Fox da primeira geração, Fiesta baiano e o Celta. Jogo duro. Dá até gosto olhar para trás e ver como Gol, Fox, Fiesta (mesmo seu sucessor espiritual, o Ka) e Onix melhoraram as coisas. Sair de um Fox daquela época e entrar num atual é como sair de um banco de praça e entrar no Copacabana Palace. Hoje o Celta não cabe mais no cenário nacional; mesmo tendo melhorado internamente com a remodel