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Mostrando postagens de outubro, 2014

Teste: Chevrolet Prisma LT 1.4

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Quem viveu a época não pode deixar de comparar a linha de carros GM dos anos 90 com a atual. Vinte anos atrás uma concessionária GMB era algo de se orgulhar, com Corsa, Astra e Vectra representando o que de mais atual havia na Europa, e o Omega defendendo uma honrosa tradução de grandes sedãs com tração traseira. As próprias S10 e Blazer estavam atualizadas e ofereciam motores V6, sempre algo interessante para o entusiasta. Aliás, juntamente com o Omega, eram três opções de carros com motores de seis cilindros. E aí a GM matriz entrou em crise e levou todas as subsidiárias com ela. Espremeram a filial brasileira até o osso e o resultado foi uma oferta de produtos deficiente e pouco competitivos em todos os segmentos. Celta, seu derivado Prisma e o Astra mais do que defasado eram os mais vendidos. Com a GM americana voltando a caminhar graças às generosas injeções de dinheiro público, as subsidiárias voltaram a desenvolver e receber produtos mais interessantes. O problema é

Comparativo: VW Golf GTI x Honda Civic Si

Antecipamos pra você, leitor do M4R, o que todas as revistas, jornais e sites especializados em automóveis vão trazer como capa nos próximos meses: o comparativo entre dois esportivos que há pouco voltaram ao Brasil para regar com suas alegrias esta terra árida, de poucos carros decentes e menos ainda os com tempero esportivo. Desnecessário dizer que a equipe da Honda responsável por trazer o carro estava com um pôster enorme do GTI na parede e baseou o pacote de equipamentos e motorização do Si com base na proposta do VW. Comecemos pelo preço: os R$ 120.000 pedidos pelo Si são competitivos em relação ao GTI, especialmente se pensarmos que os opcionais pedidos pela Volks no carro são de valor absurdo. Então, embora o GTI de entrada a 100 mil pareça bem mais barato, e é, a verdade é que a maioria dos GTIs vendidos vem com pelo menos um pacote de opcionais que eleva seu preço ao patamar de R$ 120 mil, ou até superior a isso. Onde a coisa aperta é justamente na lista de opcionais

Teste: Volkswagen Gol 1.0 Trendline

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Pela primeira vez desde 1987, o Gol corre o risco real de não ser o carro mais vendido do Brasil. Já foi ameaçado mês aqui e acolá por concorrentes improváveis – Fiat Tipo entre eles -, mas desta vez a coisa está feia. Ma primeira quinzena de setembro, o Gol ficou em quarto no ranking, duas mil unidades atrás do Palio. Pela primeira vez o acumulado do ano mostra risco real, e está menos de 10 mil unidades à frente do Palio. Ou seja, mais cinco quinzenas com esse desempenho e perde a liderança. A queda do Gol é um dos mistérios do mercado automotivo brasileiro. Existem indícios, claro: o up! tomou vendas do veterano e canibalizou as coisas dentro da própria Volks; Fox e Polo também devem ter pego clientes que viram que poderiam migrar para esses modelos pagando pouco mais (o Polo, em final de carreira, vendido com bons descontos). Além disso, Onix e principalmente HB20 ocuparam boa fatia do mercado – e é interessante notar que a atual geração do Palio, que é unanimamente consid