A linha GM
Caros
leitores, Feliz Ano Novo!
Começamos
2014 atendendo a pedidos de avaliação da linha nova GM. Já tivemos contato com
todos os carros, mas com a maioria não pudemos fazer uma avaliação extensa o
suficiente para publicar em formato de teste. Aqui ficam nossas primeiras
impressões:
Onix
/ Prisma
É
uma das melhores opções entre os pequenos de entrada, juntamente com o HB20 e o
Gol / Voyage. Os motores 1.0 e 1.4 estão em bom estágio de maturidade, o que
significa uso sem sustos, curva de torque, potência e consumo honestos. O
acabamento é bom, a GM é boa de interiores, mas é preciso tomar cuidado com a
montagem: muitas unidades vêm com falhas neste ponto. Destaque para a central
MyLink (para usá-la em totalidade é necessário ter um plano de dados robusto no
celular, já que ela usa os aplicativos do aparelho) e para o câmbio automático
de seis marchas, exclusivo na categoria. Se a opção for por dois pedais, os GM
estão um passo à frente dos HB20 e quatrocentas mil maratonas à frente do
monoembreagem que a VW insiste em empurrar.
Cobalt
Feio
por fora, bonito por dentro. O design externo do Cobalt é inspirado no 300C, sedã
grande da Chrysler que fez fama pela sua “cara de mau” e “aura de carro de
gângster”. A “interpretação” GM até que foi bem nas laterais e na traseira, mas
a frente ficou mesmo feia que dói.
Só
que por dentro o Cobalt é um carro bastante honesto, com o uso de tecidos e
revestimentos agradáveis, amplo espaço interno e um ótimo acerto de suspensão,
favorecido pelo porte do carro. A versão 1.4 tem desempenho suficiente somente
para a cidade, e com pouca carga. Já a 1.8 leva melhor, embora este motor da GM
esteja abaixo da média em termos de consumo, desempenho e refinamento. O câmbio
automático de seis marchas continua superior à média da classe – especialmente
considerando que o novo Logan não vem com câmbio automático, ao menos por
enquanto, mostrando que a Renault não aprendeu com o Mégane sobre como não
lançar um carro.
A
Spin nós testamos: http://4rodas.blogspot.com.br/2013/11/teste-chevrolet-spin-ltz.html
Cruze
O
Cruze, tanto o hatch como o sedã, não é um carro ruim em si. Acabamento na
média, montagem na média, motor na média, espaço na média, equipamentos na
média, desempenho na média, conforto na média, câmbio acima da média. O difícil
é justificar porque comprar um Cruze e não um Civic. O C4 Lounge também está
interessante, embora existam restrições compreensíveis a carros franceses. Já o
hatch se destaca mais, inclusive pelo belo desenho, mas com Focus Mk3 e Golf 7
fica difícil a opção pelo GM. Vale se você conseguir bons descontos no preço –
vendedores GM costumam ser agressivos.
S10
e TrailBlazer
Não
vamos opinar pois não tivemos contato com estes ainda. Fica a ressalva para o
preço extremamente alto, especialmente da SUV.
Captiva
Um
dos melhores GM na época de “vacas magras” da empresa. Agora está em fim de
linha e só é oferecida na versão 2.4 que não faz jus ao carro. O V6 era bem
interessante. O acabamento é muito bom, o espaço idem, mas o preço sempre foi
um tanto salgado e alguns equipamentos como navegador fazem falta e entregam a
idade do projeto.
Camaro
E
fica a ressalva: a Ford não traz o Mustang; a Fiat não traz os Alfa; a VW não
traz o Scirocco. Mas a GM traz o Camaro. Palmas.
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