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Mostrando postagens de abril, 2011

Vergonha paulistana

Alguns motoristas de má-índole torcem pela expansão do metrô de São Paulo, assim "as ruas ficam livres para meu carro". Não é a visão do M4R: tendo em vista o pouco prazer ao dirigir proporcionado por trajetos curtos e urbanos, apostamos sim numa ampla rede eficiente e civilizada de transporte público para este tipo de locomoção. E é onde entra o grande fracasso que é o metrô de São Paulo. Ou melhor, a malha metroviária. O metrô em si é limpo e bem-cuidado, para os privilegiados que têm sua rota atendida por ele. E são muitos estes privilegiados: o metrô paulistano é o mais cheio do mundo. O aperto e a absoluta falta de condições de civilização são no mínimo vexatórios. Sofremos a incompetência dos canalhas que governaram este estado e esta cidade nos mandatos anteriores. E, dado a quantidade de metrô que precisamos construir, ficar construindo uma linha por vez é de uma falta de visão exemplar. Como se o governo não tivesse gente suficiente para gerir estas construções. E ne

Teste: Chevrolet S10 Colina Cabine Dupla Turbodiesel

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Não são poucos os que elegeriam como pior problema do Brasil hoje a falta de infraestrutura. Não temos hospitais suificientes, nem escolas, nem aeroportos, nem portos – vítimas de uma incompetência governamental que nos assola há tempos. Vamos pagar o preço com um monte de obras feitas em cima da hora, sem licitação, enriquecendo os corruptos, e um monte de estruturas temporárias que serão demolidas tão logo acabem a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016, ou então um monte de elefantes brancos como foi o caso do Pan de 2007. Esta ineficácia governamental se traduz, em termos de transporte, num país com a maior parte de sua malha rodoviária composta por estradas de terra, ou chão. Isso quando há estradas para se chegar a um determinado local, e não transporte exclusivamente por barcos ou no lombo de mulas. Se pensarmos friamente nessa realidade, o Brasil está mais próximo de países africanos do que da Europa ou dos Estados Unidos. E quais são os carros que vemos na maior parte das imagens ref

Mais barato abastecer com uísque...

O álcool acabou. Verdade, acabou mesmo. Especialistas afirmam que menos de cinco empresas do setor ainda têm estoques de etanol. E é muito ridículo culpar os usineiros por produzir açúcar no lugar de etanol, pois o primeiro é financeiramente mais vantajoso – seria a mesma coisa de pedir que você reduzisse seu salário em nome do orgulho nacional. Desculpem, mas não é assim que o mercado funciona. Se existe uma demanda maior tanto por açúcar quanto por etanol, os preços vão subir. Se não é possível interceder na demanda, o negócio é interceder na oferta – e é isso que esse governo estúpido deveria ter feito lá atrás, e não aparecer agora com essas leis estúpidas se intrometendo no mercado. O setor usineiro brasileiro ainda é bastante amador, composto por uma série de unidades controladas por famílias e donos sem grande compromisso com eficiência na produção. Além disso, a cana-de-açúcar é mal vista em muitas áreas rurais, quer seja pelas queimadas ou pelo enorme fluxo de mão-de-obra dura

Novas medianas

Com o acesso exclusivo aos carros que lhe é privilégio por ser a revista especializada de maior vendagem no Brasil, a Quatro Rodas comparou os quatro sedãs médios que devem abalar o mercado em 2011: Corolla, Jetta, 408 e Fluence. Deu Renault. É muito interessante notar como os quatro produtos são filhos de estratégias distintas, que respondem a necessidades de mercado distintas. O Corolla é líder de mercado, respaldado pelo poderio da Toyota e toda sua fama de construir carros confiáveis e inquebráveis. É um carro que se mantém constantemente atualizado com o que se faz lá fora, prática louvável das japonesas. E segue a lógica de quem tem o mercado a seus pés: nenhuma inovação, conteúdo comparável ao da concorrência. Nada, absolutamente nada que faça brilhar os olhos. O Jetta tem a missão de abalar esse reinado, com o respaldo de uma montadora completamente tradicional no mercado brasileiro. Então, a ideia é que essa marca desempenhe parte do papel e o produto não precisa jogar sozinho