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Mostrando postagens de maio, 2010

Teste: Fiat Uno Attractive 1.4

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Muita gente tem essa mania: ao viajar de carro para uma praia, quando a estrada chega ao nível do mar, abre os vidros para respirar a brisa marítima. É uma maneira de expiar a poluição do dia-a-dia, sentir o aroma agradável que significa o início de um feriado ou mesmo de férias. Que delícia. Observar o novo Fiat Uno, considerando o cenário automotivo nacional, é receber esta mesma lufada se ar fresco. Não é um face lift, não é a montagem nacional de um carro com produção encerrada na China, não é um amontoado de peças de outros carros, é algo totalmente novo, embora baseado na plataforma do Palio – o que não é demérito algum, por ser uma base ainda atual para o segmento. E é bem executado, que ninguém tira da Fiat o mérito de ser excelente em compactos, no Brasil e em todo o mundo. O show room da Fiat não é exatamente coerente, Punto e Línea convivendo com Dobló e Strada Adventure, e mesmo nesse ambiente o Uno de destaca. Chama a atenção pelo frescor das formas, pela nova proposta, p

Menos explosões e mais atenção

Jeremy Clarkson pedindo às montadoras que prestem atenção aos detalhes. Não poderia ser mais perfeito. ------------------------------------------------------------------------------------------- The other day, for reasons that are not entirely clear, I decided to sit down and re-watch Armageddon, an extravagant Hollywood blockbuster in which some Americans have 18 days' notice to try to stop a rock the size of Texas from crashing into the Earth at 22,000mph. It's all very exciting. Paris gets wasted. So does Owen Wilson. And so, in a rather harrowing scene, do the Twin Towers. Bruce Willis, meanwhile, pulls a lot of serious faces and then he gets wasted too. But not before he's saved everyone on the planet from what Bill Bob Thornton calls, "All the worst bits of the Bible". The funny thing though, is that when you actually pay attention, this is one of the stupidest films ever made. Radios work then don't work. Gravity comes and goes. Oil companies are set up

Parabéns Interlagos!

Hoje Interlagos faz 70 anos. Autódromo que, segundo o excelente repórter e especialista Fábio Seixas, simplesmente É o automobilismo nacional, pois por lá passam todas as categorias, os grandes pilotos, as exposições, os eventos. É nosso autódromo de expressão mundial, ombreando com lendas como Silverstone, Spa, Magny-Cours e Suzuka. Em maio de 1940, Ford e GM faziam somente caminhões no Brasil, importando as peças. O primeiro carro nacional ainda levaria uns quinze anos para se fabricado, e o primeiro Fusca só sairia de São Bernardo do Campo – não muito longe de Interlagos, aliás – dali 18 anos. Quando a Fiat chegou ao Brasil Interlagos já havia sediado prova de F-1. Dá pra ter uma ideia de quanto Interlagos precede a história da indústria automobilística nacional. Foi ali que assisti, ao vivo, em 2004, Juan Pablo Montoya vencer o GP Brasil. Algumas fileiras atrás de mim, de repente, uma enorme bandeira da Colômbia começava a ser desfraldada. O autódromo de Interlagos é a única opção

Óleo nos lucros

A revista eletrônica norte-americana Slate elaborou uma reportagem recente sobre três grandes vazamentos de petróleo que aconteceram na costa dos Estados Unidos. Em 1969, uma empresa chamada Union Oil Company extraía petróleo do fundo do mar numa área limite entre as águas territoriais da Califórnia e as águas sob responsabilidade do governo federal americano, que tinha regras mais brandas em relação à proteção do poço. O poço estourou e 100 mil barris de óleo foram para o mar. A partir de então, nenhuma plataforma de óleo nova foi instalada na costa californiana – e isso já dura 41 anos. Quando o Exxon Valdez rompeu-se na costa do Alasca em 1989, as empresas petrolíferas vinham há dez anos combatendo uma norma que requeria petroleiros a terem uma espécie de casco duplo, que poderia ter limitado o vazamento do navio a 40% do que foi efetivamente derramado. Já a plataforma da British Petroleum que ainda está vazando no Golfo do México não tem uma válvula de fechamento remoto que custa 5

Tamanho não é documento

É complicada essa questão de definir a qual segmento o carro pertence. A divisão tradicional, que levava em conta o tamanho do veículo, não conta mais. O critério mais inteligente, hoje em dia, é o posicionamento. Vamos confrontar dois extremos. Linea e Jetta. O Fiat tem 4,56m de comprimento, 1,73m de largura e 2,60m de entreeixos. O VW tem 4,55, 1,78m e 2,57m, respectivamente. A diferença é expressiva na largura, e inexistente nos outros quesitos. E alguém aí se atreve a colocar Linea e Jetta como concorrentes? Vamos esquecer um pouco o fato de que o Linea é derivado do Punto. A Fiat definiu Corolla e Civic como rivais do Linea, e elaborou o carro e começou a vendê-lo dessa forma. A potência é compatível (132 cv contra 136 cv no Corolla e 140 cv no Civic), a motorização é próxima (um quatro cilindros de 1,9 litros, contra 1,8), os equipamentos e as faixas de preço são similares. A Volkswagen, ao definir o público do Jetta, mirou acima. É um carro de construção superior, suspensão tras