A passo de formiga...
O consumidor brasileiro é bizarro. Em primeiro lugar, o que importa na aquisição do carro é o preço. Cidadão tem 50 mil pra investir num automóvel e fica na dúvida entre um EcoSport, um Fit, uma Meriva e um Golf. Difícil imaginar carros com propostas mais distintas do que esses quatro, com apenas uma coisa em comum: custam menos de 50 mil. O resultado disso é a família apertada e levando menos bagagem do que gostaria, ou o consumo excessivo de combustível, ou alguma outra ocorrência que deixe bem claro a inadequção daquele carro para aquele uso. O consumidor brasileiro médio não pensa no uso que fará do carro: roda sozinho na cidade, mas, como está ganhando bem, manda um Fusion V6. Ou aboleta o carro de tralhas do filho recém-nascido e opta por um Astra hatch ou ainda uma 207 SW, que é perua só no nome, com aquele porta-malas exíguo de 313 litros. Além de não se preocupar com o uso que fará do carro, o consumidor brasileiro médio também não se preocupa com os custos envolvidos na po