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Mostrando postagens de abril, 2009

Peugeot? Será?

Neste final de semana duas pessoas muito próximas trocaram seus Peugeots 307 em outros carros. “Me livrei!”, ambas disseram. Carros muito parecidos: dois 307s prata 2.0 automáticos a gasolina, ambos Feline, um hatch 2006 e um sedã 2007. Pouquíssimo rodados: o hatch com 22 mil km, o sedã com 15 mil. Filés, certo? Eu compraria ambos os carros de olhos fechados, se não fossem Peugeots. Sob todos os pontos de vista, são belos automóveis: 143 cv, amplo torque, acabamento de nível superior, fartura de equipamentos: câmbio automático com trocas manuais, retrovisor fotocrômico, ar-condicionado bi-zone, bancos em couro, airbag duplo, ABS, freios a disco nas quatro rodas, sensores de chuva e de luminosidade, computador de bordo completíssimo, e por aí vai. Nenhum dos dois bateu e eram bem-cuidados pelos primeiros donos. Então, qual o motivo da venda? Porque ambos os proprietários juram de pés juntos que Peugeot, nunca mais? Porque carros tão bem conservados e bem equipados foram dificílimos de r

Confusão no IPI

Essa redução do IPI tem causado um bom rebuliço no mercado. Não nos carros de entrada, que seguem vendidos a preços menores, porém ainda muito próximos. A coisa pegou mesmo no segmento de luxo. Embora a redução afete apenas carros com motores até 2 litros, as montadoras têm aproveitado para fazer alguns desavisados engolirem que reduziram os preços de automóveis com motores de capacidade maior por causa do IPI. Balela, reduziram a gorda, farta, enorme margem de lucro. É o caso do Hyundai Azera, que despencou de 95 para 75 mil. O carro tem um motor V6 de 3.3 litros que está a anos-luz de ter o IPI reduzido. Mas a coreana aproveitou para deixar o sedã ainda mais competitivo. Se o Azera era o carro a ser comprado na faixa entre 90 e 120 mil, agora ele é o cara na faixa de 75 até 100 mil. Outro que ficou bem mais barato foi o Fusion, cujo motor 2.3 também não se encaixa nas alíquotas de IPI reduzido. No entanto, aqui o caso é mais devido à chegada do Fusion novo, maior e, ao que parece, mu

Teste: Nissan Sentra 2.0 SL automático

Impossível não lembrar da campanha “não tem cara de tiozão” do lançcamento do Sentra no Brasil. Grande acerto de marketing, colocou o carro na boca do povo, embora o carro considerado “jovem” por este público alvo seja mesmo o Civic atual. E nem dá pra argumentar, o Sentra parece mesmo pré-histórico diante do design que a Honda aplicou em seu sedã médio. Mas a Nissan estava muito certa em diferenciar seu carro dos outros médios, enquanto ao mesmo tempo capitaliza a origem japonesa de seus produtos, algo visto como qualidade. Pode-se considerar o Sentra o primo menos famoso de Corolla e Civic. Mas não por isso com menos qualidades. Existem algumas características de carro japonês que corroboram essa semelhança. Pode-se gostar ou não delas, vai do gosto do freguês. Elas refletem a maneira japonesa de fazer automóveis. O acabamento tem encaixes primorosos, mas não usa materiais luxuosos, apenas aceitáveis. O ar-condicionado é manual mesmo na versão de topo. Apenas o vidro do motorista tem

Teste: Renault Sandero Expression 1.6

Sabe quando seu amigo foi conhecer uma garota e voltou falando que ela é “simpática”? Ou a mulher que acha o cara “bonzinho”? Se encararmos o “simpática” e o “bonzinho” como sinônimos de esquecíveis, então temos a perfeita definição do Sandero. E não leve isso somente pelo lado negativo: mil vezes ser “simpático” do que ser “ aquele cara horroroso”. O Sandero é um hatch médio feito na mesma plataforma do Logan, o Lada do século 21, desenhado num ex-país comunista como um meio de transporte barato sobre quatro rodas. Se o Logan assume suas origens, o Sandero tenta disfarçá-las num esforço que merece aplausos em pé. Não que o carro seja o novo Fiat Punto em beleza, mas vamos e convenhamos que melhorar o desenho de um Logan não é tarefa pra gente sem talento. E eles conseguiram: o carro é agradável, em especial na dianteira. Alguns rejeitam as lanternas traseiras – eu gosto -, mas a meu ver o principal problema são mesmo os vidros planos, medida de economia de custos adotada pelo Logan. E