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Mostrando postagens de agosto, 2006

Será que a culpa foi a derrota para a França?

Quatro Rodas este mês traz um gráfico com as vendas dos sedãs médio-grandes e grandes nos últimos meses. Não estou com a revista aqui para passar os números exatos, mas Civic tem a liderança com folga, seguido de... Corolla, Vectra, Fusion e Mégane. Civic em primeiro é assaz óbvio. Fusion em quarto, com mais de 500 unicades/mês, é surpreendente, mas não medonho se considerarmos as qualidades do carro mais o público que está órfão de um grande carro americano desde 1983, quando o Landau saiu de linha. Corolla em segundo me intriga. A Toyota tem feito pacotes interessantes de pagamento nos seus carros, mas não tem, ao menos publicamente, dilapidado o preço como a Chevrolet tem feito com o Vectra. Já este tem como consolo o insucesso do Mégane, embora tenha qualidades para vender mais que o defasado Toyota. Já o Mégane definitivamente não deveria estar em último. O carro é muito bom, é bonito, tem uma opção de motorização 1.6 Flex, tem um 2.0 bastante cumpridor, tem troca seqüencial no câ

Mais um break? Não vai falar de carro não?

Entrei agora no blog de uma amiga. Amiga, não, aliás, nem conhecida é. Nem sei como, mas a tenho no MSN. Enfim, ela é autora de um ótimo blog de moda , assunto sobre o qual não entendo nada, mas sempre reclamo que aquelas modelos são anoréxicas e, se fizessem desfiles no alto de um edifício, todas sairiam voando. O blog é super bem cuidado, escrito corretamente, sem erros de digitação. O template é bem bonito e personalizado. Ou seja, o oposto desse nosso cantinho aqui. Embora, lá no fundo, faça sentido um blog sobre moda ser corretamente apresentado, enquanto um sobre carros tem cara e textura de graxa.

Programa de Qualidade

“It’s interior design and materials remind us why GM is trying so hard to regain the respect of many American buyers. Even the underdog Korean brands are sculpting finer cabins. (…) The plastics on the dash and doors are rock-hard and roughly grained. The air vents feel cheap, as does most of the switchgear. The gauge cluster is all printed on one single panel, the way GM has been doing it since the Reagan administration. GM designers should sit in a Honda or Volkswagen and see how interiors should be done.” Não fui eu quem disse, foi uma revista Americana especializada. A verdade é que redução de custos tem um limite. Há uma história interessante da Mercedes sobre isso. Em 1994, a diretoria do fabricante alemão chegou à conclusão que seus carros eram “overengineered”, termo intraduzível que significa que tudo era calculado com muita precisão e muita margem de segurança nos carros, e isso se traduzia em custos excessivos. O processo de montagem dos automóveis foi refeito, para pior, e

Break do elogio

Hoje eu tive de ir ao banco, pagar uma conta. Da Idade da Pedra, mas eu precisava justamente do boleto autenticado para comprovar a uma entidade (essa sim da idade da pedra) que havia pago a taxa requerida - desnecessário dizer que esta entidade é controlada pelo governo. Tendo a opção de pagar em qualquer banco, fui numa agência do ABN Amro Real. No caminho, pensava nos dissabores. Porta giratória, vigia mal-humorado, filas enormes com apenas um caixa aberto. Nada disso. Passei direto pela porta giratória (e olha que estava com um molho grande de chaves no bolso, mais celular e carteira) e fui aos caixas. Outra gratíssima surpresa: o único caixa aberto conversava com outro funcionário do banco. Absolutamente NINGUÉM na fila. Paguei e fui embora. A operação total levou menos de cinco minutos. Como é bom elogiar quem tenta prestar um serviço digno neste país.

Sol da manhã

Abri a Folha de domingo e lá estava a chamada: Teto-solar é valorizado nos carros. Ou algo assim. Já imaginei que tivesse um pauteiro mane entrando aqui no blog e usando minhas idéias. Há, antes fosse. Aquilo era claramente uma matéria paga por uma dessas lojas que instalam tetos solares. Difícil dizer quanto sou contra esse negócio. Mesmo acreditando em tudo que é apregoado pela loja, ou seja, que o teto não tem infiltração, que o acionamento é rápido, e blá blá blá, o resultado final é bem fraco. É só comparar um original de fábrica com uma dessas instalações. Pelas fotos, era possível ver uma espécie de moldura de plástico ao redor do teto, roubando espaço e deixando bem claro que aquilo é uma instalação externa. Que pelo menos a matéria sirva para acordar as montadoras que “esquecem” de oferecer o opcional nos carros mais interessantes das suas linhas.

Gol Rolling Stones

Amigão meu é fã de Citroëns. Gosta dos carros da marca francesa desde que os primeiros AX, BX e ZX começaram a chegar por aqui, bem no início da abertura brasileira aos produtos importados. Na casa dele só dá Citroën: Picasso, Xantia, Xsara. O sonho de consumo, não poderia deixar de ser, é um C5. Enfim, o Xsara dele já estava meio velhinho e ele trocou num C3. Opção única, na verdade, se você é um rapaz novo como ele e quer um carro da marca. O hiato entre a descontinuação do Xsara e a vinda do C4 deixou o compacto como única opção. E ele foi logo pras cabeças: escolheu um topo de linha, 1.6 16v, preto, banco de couro, um milhão de opcionais. Tirou da concessionária e levou na loja de tuning: colocou roda aro 16”, lanternas cristais e fez um som digno de orquestra – não vi ainda, mas o som do Xsara antigo dele era de fazer sombra à sala São Paulo tanto em acústica quanto em potência. E lá está ele, todo pimpão, mostrando o carro aos amigos. Tem isso, tem aquilo, aquilo outro. E um dele