Santa Ana
E o Santana se foi. Na verdade se vai, pois será produzido até o final de maio para atender à demanda deste ano. E aí, acabou. Você vai sentir falta? Nem eu, que sou usuário de táxi até com uma certa regularidade. E o seu Antônio, taxista? Eu acho que também não. Taxistas do mundo todo, ou talvez quase, só pensam no próprio umbigo. É impressionante como o conforto do passageiro vem em segundo plano. Nada mais absurdo do que um Celta ou um Uno táxis, quando mais os Fuscas que permearam o Brasil – e ainda o fazem no México. Tudo em nome da economia e da durabilidade para o taxista, não o passageiro (que me perdoem aqui os que têm consciência dessa questão. Já andei em táxis novinhos em folha, com jornais, revistas e balas à disposição, e até DVD). O Santana é um exemplo desses, ainda que melhorado. O banco é duro e desconfortável; a suspensão é molenga. O carro não tem saída de ar para os passageiros desfrutarem melhor do ar-condicionado (ok, acho que nenhum carro nacional tem). E, princ