Pequenos prazeres
Uma das coisas que eu mais gosto de fazer é passear pelas marchas do carro. Isso é aquela aceleração rápida mas não "full throttle", mais ou menos 50 a 60% da carga do acelerador, trocando rapidamente as marchas a 3 mil ou 3,5 mil giros até atingir a velocidade desejada (em São Paulo, normalmente 70 por hora, velocidade máxima da maioria das avenidas por aqui). Não é uma aceleração vigorosa onde você extrai o máximo desempenho. É uma relação que depende mais do torque do motor, da precisão do câmbio, das respostas da embreagem, do balé dos pés dosando a pressão nos pedais.
O Golf é uma delícia nesse aspecto. Pedais macios, de curso correto, o melhor câmbio manual do Brasil e um volante de pega adequada. Você curte tudo: o peso do carro sendo jogado na suspensão traseira, a embreagem acomplando a primeira marcha ao eixo motriz, o acelerador impondo o ritmo dos pistões, o ponteiro da velocidade subindo, o conta giros dançando conforme os comandos.
Carros 1.0 costumam ser deficientes aqui pois suas marchas são muito curtas. Você tem que curtir um pouco cada uma delas, e os 1.0 te obrigam a trocá-las mais rápido do que o ideal, sob pena de muito barulho e vibrações de um motor girando alto. Num Fox, o bom câmbio atenua esse sentimento. Num Clio ou num Celta, com cursos extremamente longos, fica mais complicado.
Outro prazer que tenho ao dirigir é o de um vidro um toque. Chegou no estacionamento, vai pagar o pedágio, vai conversar com a menina no carro do lado: com um toque o vidro desce e suas mãos estão imediatamente livres para outra coisa. Uma variante é o fechamento dos vidros pelo alarme na chave do carro. Você sai, fecha a porta e, com um toque, a porta tranca e o vidro (ou os vidros) sobem. Acho isso lindo. São pequenos detalhes que fazem a diferença.
Uma das coisas que eu mais gosto de fazer é passear pelas marchas do carro. Isso é aquela aceleração rápida mas não "full throttle", mais ou menos 50 a 60% da carga do acelerador, trocando rapidamente as marchas a 3 mil ou 3,5 mil giros até atingir a velocidade desejada (em São Paulo, normalmente 70 por hora, velocidade máxima da maioria das avenidas por aqui). Não é uma aceleração vigorosa onde você extrai o máximo desempenho. É uma relação que depende mais do torque do motor, da precisão do câmbio, das respostas da embreagem, do balé dos pés dosando a pressão nos pedais.
O Golf é uma delícia nesse aspecto. Pedais macios, de curso correto, o melhor câmbio manual do Brasil e um volante de pega adequada. Você curte tudo: o peso do carro sendo jogado na suspensão traseira, a embreagem acomplando a primeira marcha ao eixo motriz, o acelerador impondo o ritmo dos pistões, o ponteiro da velocidade subindo, o conta giros dançando conforme os comandos.
Carros 1.0 costumam ser deficientes aqui pois suas marchas são muito curtas. Você tem que curtir um pouco cada uma delas, e os 1.0 te obrigam a trocá-las mais rápido do que o ideal, sob pena de muito barulho e vibrações de um motor girando alto. Num Fox, o bom câmbio atenua esse sentimento. Num Clio ou num Celta, com cursos extremamente longos, fica mais complicado.
Outro prazer que tenho ao dirigir é o de um vidro um toque. Chegou no estacionamento, vai pagar o pedágio, vai conversar com a menina no carro do lado: com um toque o vidro desce e suas mãos estão imediatamente livres para outra coisa. Uma variante é o fechamento dos vidros pelo alarme na chave do carro. Você sai, fecha a porta e, com um toque, a porta tranca e o vidro (ou os vidros) sobem. Acho isso lindo. São pequenos detalhes que fazem a diferença.
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