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Mostrando postagens de agosto, 2003
Golf novo Acabei de ver as fotos do interior do Golf novo. Fiquei com uma pontada de decepção pelo design ser bem parecido em relação ao atual - o controle dos vidros elétricos na porta do motorista é igual. Mas a impressão geral foi essa: "Chegou o novo padrão" Exatamente como o mesmo Golf já fizera em 98. Quero só ver o Astra.
VW Fox Não gostei do nome. Soou estranho. No mundo automobilístico brasileiro, Fox ainda é muito associado ao Voyage nacional que, após 3 mil modificações (o número é esse mesmo), seguia para os EUA. O nome em si não é ruim, problema é estar associado a um produto que não foi exatamente um sucesso. Gosto muito dos nomes da linha GM, à exceção do Celta. Corsa, Astra, Vectra, Zafira, Omega, mesmo a Meriva. Todos terminados em a, têm uma conotação de futuro e passado muito interessante. Mas voltando ao Fox/Tupi: será que dessa vez vai? Na minha opinião, a melhor parte do lançamento do carrinho será o barateamento da linha Gol. Será que finalmente teremos Gol GIII a 15 mil? Gol bolinha a R$ 13 mil (seria o fim do Mille)? Gol 1.6 a R$ 21 mil - ou menos, já que este será o preço de entrada do Fox? Ou o Gol vai ficar vagando numa faixa de preço que não é a dele, como a VW já fez para micar outro excelente produto, o Bora? Eu achei o Fox estranho, por dentro e por fora. Minhas fontes
Conforto x Prazer ao Dirigir Meu amigo teve o grande prazer de ser convidado, no último sábado, a fazer test-drives na linha 2004 dos importados da Mercedes-Benz (ou seja, os Classe A ficaram em casa). Ao dirigir a S 500, um dos sedãs mais refinados do mundo, “você não tem mais noção da velocidade. A 180 km/h, é como se você estivesse a 50. O silêncio é absoluto e o carro não oscila nem sai do asfalto.” As palavras são dele. Como já disse aqui, o melhor carro que eu já dirigi até hoje foi um Ford Mondeo. Lógico que fiquei impressionado. S 500 é sonho de consumo, carro que mal se vê nas ruas e que custa bons meio milhão de reais. Compete com automóveis espetaculares, os melhores exemplos de beleza, tecnologia e engenharia que não os super-esportivos: BMW Série 7, Audi A8, VW Phaeton. Mas são automóveis projetados para quem vai atrás, e não na frente. O vendedor da Mercedes fez questão de mostrar ao meu amigo um botão que, acionado do banco de trás, empurra os bancos dianteiros para
Alfa Romeo Que enfie a cabeça em uma jarra de álcool queimando quem não achar o Alfa Romeo 147 bonito. Não causou o impacto e a surpresa das obras de arte 156 e principalmente 156 Sportwagon, mas é belo e conjuga elementos clássicos das Alfas e do design italiano como um todo. Por dentro é muito bem acabado e, com aqueles instrumentos redondos, passa uma sensação de esportividade que poucos podem igualar. Mas é só sensação. 140 cv ninguém merece. Quer dizer, não num carro de mais de R$ 120 mil. Ainda mais com o genial câmbio Selespeed, com acionamento no volante e o mesmo número de marchas de um Fusca 1972: 4. A sensação é uma delícia, mas o real tapa na nuca não vem. E aí até um Marea, a um terço do preço, entrega mais. O que me leva a pensar: essa não é a primeira Alfa sub-potente a sair de fábrica. À exceção das 156 GTA, todos os outros modelos atuais (até o 166) padecem de motores inferiores se comparados à concorrência. Será falta de confiança no comportamento dinâmico? Ou me
Abram espaço para o líder Excluindo-se o Astra Sedan e o Santana, o Toyota Corolla vende mais do que todos os outros sedãs médios somados – Civic, Bora, Marea, Focus e Vectra. Essa situação era impensável até há bem pouco tempo, quando o Civic exercia uma liderança tranqüila ciante de um Corolla quadradão e tímido. Porém, ao som de “New Sensation”, do INXS, e com Brad Pitt de garoto propaganda, a categoria viu surgir o novo líder. Porém, quando se fala de sedãs médios, categoria entre 40 e 50 mil reais, pouco vale a propaganda mais criativa. O perfil do consumidor (homem, pai de família, mais de 40 anos) já mostra como a racionalidade está envolvida na questão. Não é gente com grana para queimar, nem que se deixa levar por design ou motorização. Querem o melhor carro, por tais, tais e tais argumentos. E a grande vantagem do Corolla é justamente essa argumentação. Pode não ser brilhante em nenhum quesito, mas é ótimo em todos. O espaço interno não tem a ótima solução do assoalho tr