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Mostrando postagens de outubro, 2022

Fim de Fiesta

Esses dias a Ford anunciou o fim da produção do Fiesta na Europa, dando fim ao carrinho que prestou bons serviços a incontáveis famílias desde seu lançamento nos anos 70. No Brasil tivemos quatro gerações. A primeira, conhecida como “espanhol” devido a ser importado da Espanha, teve vida curta e serviu mais para tapar uma lacuna na oferta de veículos pequenos da Ford com o fim do Escort e da Autolatina em meados dos anos 90. A segunda, que era um face lift da anterior, teve vida longa. Chegou junto com o Ford Ka e oferecia os motores Endura 1.0, 1.3 e Zetec 1.4 16v, que o tornava um esportivo de alto gabarito – e com fama de não permitir retífica pelo bloco ser de alumínio. Ficou conhecido como tristonho, pela dianteira que parecia uma cara triste. Depois foi remodelada e o carro passou a ser conhecido como “gatinho”, devido ao formato dos faróis. Neste momento ele ganhou os motores 1.0 e 1.6 Zetec, muito mais potentes e agradáveis que os Endura. Houve uma versão Sport, somente em

O caminho é uma Strada

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Em 2021, o Brasil foi disparado o melhor mercado em vendas para a marca Fiat: 431.018 unidades vendidas, mais de 50% à frente do segundo melhor mercado que é a Itália, com 269.331 unidades. A partir dali as vendas despencam: pouco mais de 120k na Turquia, 95k na Alemanha, 55k na França. Seria de se esperar então que a Fiat se dedicasse sobremaneira ao mercado brasileiro, oferecendo aqui produtos de alto nível, equiparados aos da Europa, atuando em todos os segmentos com um portfólio amplo, robusto e inovador. Sabemos que não. O único produto de classe mundial vendido pela Fiat no Brasil é a Toro, um merecido sucesso de vendas. O resto do portfólio é dureza. Tem aquele Mobi horroroso, feio, mal ajambrado. Tem o Argo e o Cronos que, se não estão amplamente defasados em relação à concorrêmcia, também estão longe de representar a vanguarda tecnológica. Chegando agora, ainda não disponíveis em 2021, estão o Pulse, que é o Argo Adventure, tamanha a semelhança com o hatch, e o estranhíssi