Montadoras: cavando a própria cova
Hoje passamos a pé por uma rua movimentada de São Paulo com várias oficinas. Dia útil, todo mundo trabalhando, portas abertas, e não pudemos deixar de reparar que em TODAS elas havia pelo menos um carro com mais de 20 anos de idade fazendo manutenção. Em uma, que pertencia a uma rede grande dessas que recebem carros de locadora, havia uma Ford Explorer do final dos anos 90. Insólito, pois seria o último lugar no qual esperaríamos ver um carro mais antigo, já que essas oficinas ganham dinheiro na massa bruta mesmo, trocando óleo e filtro de carros quase novos. Em outra, pequena, tinha um Fusca do final dos anos 60. Em outra, especializada em preparações (mas não em antigos), havia uma M5 quadrada e um Corvette C4. Por fim, em uma que abertamente recebe carros antigos, o chão estava cheio: Dois Opalas, dois Fuscas, um Polara, um Pontiac TransAm, uma Alfa 145 spider e um Karmann Ghia. Não estávamos em um canto da cidade especializado em antigos, tampouco próximo de um local de encon