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Mostrando postagens de abril, 2017

Clássico é a mão que vou meter na tua cara

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Fomos assoberbados por este anúncio ridículo e totalmente descabido da Chevrolet no Facebook. Primeiramente, chamar de clássicos carros como a Meriva e o Corsa Sedan, ou Classic, que foi produzido até 2014, é tomar liberdades excessivas com a palavra “clássico”, distorcer seu significado no meio automotivo, é dar um tapa na cara em todas as pessoas que realmente cuidam de clássicos de verdade. Segundamente, que se você REALMENTE tiver um clássico da GM, como um Opala ou um Chevette, você será ESCORRAÇADO da concessionária, com aquele monte de mexânicos que só servem para trocar óleo e fazer rodízio de pneus. A montadora está pouco se fodendo para os clássicos de verdade dela no Brasil, não oferece manuais, nem peças, nem assistência, nem encontros. E aproveitem e troquem a agência que cuida do Facebook porque esses aí estão como seus funcionários, não entendem bulhufas de carro. Só interessa o dinheiro no final do mês.

Os acovardados

Recebemos um comentário tão bom que a resposta vale um post em tópicos.   Minha questão é a gestão local da indústria automobilística, que alguns chamam de predatória, mas eu prefiro chamar de tacanha mesmo, já que deixa de agregar valor sustentável à imagem das suas marcas, com investimentos estruturais na operação brasileira, que tornariam seus produtos muito mais atraentes. E, nesse ponto, me refiro a repensar a relação com os concessionários com um compliance efetivo, e também rever o preço das peças. Não consigo entender como uma peça da VW que custa 600 euros numa concessionária, na França, custe 3 ou 4 mil euros, num concessionário brasileiro. Não há tributo, custo de importação ou de operação que justifique essa diferença. E insisto no ponto porque penso que - mesmo com produtos muito menos atraentes do ponto de vista do entusiasta - Honda e Toyota repensaram esse pós venda no Brasil, e conquistaram um valor agregado às marcas delas, que já certamente compensou