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Mostrando postagens de março, 2015

Por uma imprensa combativa

O UOL foi bastante ousado em matéria recente sobre o HR-V e manchetou: “ HR-V é primeiro Honda com preço atrativo eprovoca correria às lojas ”. Foi o suficiente para tornar o texto um dos mais lidos e comentados do portal, sendo que a vasta maioria dos comentários é relacionada ao alto preço do carro. Ambos estão certos. R$ 70.000 pelo HR-V de entrada – versão manual que na prática não deve nem existir – em valores absolutos é muito dinheiro. Há dez anos era suficiente para comprar um apartamento razoável. No entanto, o UOL também está certo e aqui no M4R aplaudimos de pé a alfinetada na Honda – e conseguinte alfinetada em todas as montadoras. O que a manchete quer dizer é: “Olha só, lançaram um carro com preço razoável e teve correria nas lojas! Que tal irem com menos sede ao pote montadoras?”. Sujeito fica dizendo bobagem achando que é matéria paga, quando na verdade é um tapa na cara das montadoras. Ironia é difícil de perceber. A manchete também quer dizer que Fit, Cit

Warning: loyalty

Vamos sair um pouco do assunto agora. Mas só um pouco. Já citamos aqui algumas vezes o programa britânico Top Gear, da BBC. É o programa de TV sobre carros mais assistido no mundo, e uma grande fonte de receitas para a emissora britânica. Desde 2002 é apresentado por três jornalistas, Jeremy Clarkson, James May e Richard Hammond. O programa começou como algo bem focado em carros e suas avaliações no dia a dia, e ao longo de 22 temporadas passou a ser mais um show de diversão revolvendo ao redor de carros. Se no começo comentários sobre o porta-malas de um Berlingo eram assunto, ultimamente o que se vê são Mercedes AMG andando de lado na pista. De qualquer modo, a dinâmica de humor entre os apresentadores e as imagens absolutamente maravilhosas dos carros por si só já valem assistir. Jeremy Clarkson é o líder do trio de apresentadores e o único que foi jornalista especializado em automóveis quase toda a carreira. É a alma do programa e é fácil deduzir que teve um razoável esfor

No vermelho

O Autoentusiastas publicou recentemente um post no qual os colaboradores do site escolhem um carro para tempos de grana curta, ou seja, máximo de 15 mil. Quem ler o post vai se deparar com uma sequência inimaginável de carros franceses que obviamente não fazem o menor sentido para quem está em condições financeiras críticas. Alguns fazem a ressalva: em épocas brabas, importa a economia. O resto não. Concordamos com essa filosofia aqui. Quem está curto de grana e vai investir 15 mil não vai arriscar um Peugeot ou um Alfa Romeo (pois é, sugeriram). E para saber a resposta basta perguntar para os milhares de brasileiros nessa condição. E o que eles dirigem? Um carro que não foi citado. VW Gol. Seguro obviamente não importa, dado que somente um em cada quatro carros na rua têm seguro. Manutenção em qualquer esquina, com peças amplamente encontráveis. Outros nessa linha são Palio e Uno, esses devidamente citados na matéria. Aí, quando a coisa melhorar, investe-se no prazer.

O que comprar?

Recentemente estivemos envolvidos em algumas conversas sobre compra e troca de carros considerando os aspectos econômicos da questão. Existem muitas vertentes. Existem as pessoas que não passam mais de dois anos com um carro para evitar a desvalorização e a manutenção cara. Existem quem só compre carro zero, por considerar a melhor marca de todas. Tem quem só compre usado para reduzir a desvalorização. Tem quem se enforque para andar com um modelo novo, completo, desejado. E tem quem tem posses e anda por aí de carro relativamente simples para não chamar a atenção ou não gastar dinheiro com isso. Em termos racionais, os economistas são um tanto unânimes ao afirmar que você deve comprar o carro que atenda suas necessidades, sem se enforcar, e de preferência pagando à vista. Portanto, se é solteiro ou casal sem filhos, um hatch compacto é suficiente. A família cresceu? Um sedã médio. Precisa levar parentes? Um carro maior, talvez uma minivan. Enfrenta caminhos ruins? Picapes e