Quando dirigir se torna um sacrifício
Pedimos licença aos leitores de outros lugares (embora os de grandes cidades possam se identificar). O paulistano desaprendeu a dirigir. Não que soubesse muita coisa, cortesia do exame ridículo para tirar CNH e do esquema de compra de cartas. Mas, após passar dias e noites preso em engarrafamentos, o paulistano esqueceu de como fazer as coisas depois de engatar a quarta marcha. O resultado disso é que dirigir nos horários e dias nos quais o trânsito alivia um pouco tornou-se um martírio. Começa pelos que não andam acima de 60 por hora em hipótese alguma, não importa a avenida e nem a faixa. Costumam ser os mesmos que precisam dobrar as esquinas a 5 km/h e que levam dez minutos com o pisca ligado para mudar de faixa. Depois vêm os caminhoneiros, esta praga que foi banida da cidade em determinados dias e horários e que, por conta disso, se considera rei das ruas quando podem trafegar. E tome caminhão na faixa da esquerda, caminhoneiro que acha que está disputando corrida, os que não resp