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Mostrando postagens de dezembro, 2007

Premium tem limite

Juro que se eu não estivesse sentado eu tinha estatelado a cabeça no chão. Edição de dezembro de 2007 da Quatro Rodas, comparativo entre Corsa 1.4 e Siena 1.4. Modelos similarmente equipados: a/c, dh, vidros e travas elétricos. O Corsa se destaca hoje dentro da linha medíocre de produtos da GM. Padece do mesmo câmbio impreciso, mas é bom de suspensão, tem um acabamento adequado para a categoria e, em que pese o depenamento (os modelos iniciais tinham bem mais eletrônica embarcada que os atuais, por exemplo), ainda tem bom espaço interno, porta-malas compatíveis, bancos anatômicos. O Siena é a nova menina dos olhos da Fiat, e recebeu um banho de loja. Ficou realmente bonito, parece de outra categoria. E é isso que a Fiat pretende, a julgar pelo preço do Siena ELX 1.4 equipado como mencionei acima. Se não estiver sentado, faça-o. QUARENTA E DOIS MIL E DUZENTOS REAIS. Pois é, leia de novo. É isso mesmo. Que eu saiba, o Siena surgiu como a opção sedã do Palio, na verdade um Palio para quem

Kazão

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A Ford tenta abocanhar uma fatia maior do mercado com o Kazão, ou Novo Ka. Nada mais justo, já que a Ford tem uma das melhores linhas de automóveis à venda no país, hoje. Os executivos devem se arrepender amargamente de ter topado participar da Autolatina, joint-venture comandada pela Volks que só piorou a imagem e os produtos da Ford. Os americanos vêm, desde então, trilhando o caminho do sucesso através da única maneira sustentável: bons produtos. Claro que existem muitos senões: o Fiesta e o EcoSport são pobres por dentro, o Focus precisa urgentemente de uma remodelação, a gama de motores flex é restrita, existe um abismo de preço entre o Focus sedã Ghia e o Fusion, a Ranger já está velha diante da concorrência. Mas nenhum carro da Ford, nenhum mesmo, é uma péssima compra. O Kazão vem bater em preço com Celta, Palio Fire e Gol City, os carros de entrada do mercado nacional. Por isso acho o preço inicial do novo Ka, R$ 25 mil, um tanto elevado: precisaria custar 2 mil a menos. No ent

Qualidade à toda prova

Depois eu que implico .

Staraya Ruskija

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É um sedã familiar. Pelas suas formas quadradas, é extremamente espaçoso, levando cinco pessoas e suas bagagens confortavelmente. No entanto, por sua concepção de barato, o interior é sofrível, recheado de plásticos duros. O motor segue a filosofia torque – uma mecânica conhecida, sem muitas peças para não pregar sustos. O grande atrativo do carro é sem dúvida o preço, bem abaixo da concorrência. Em 2007 é o Renault Logan. Em 1992 era o Lada Laika.

Camisetas têm tecidos melhores...

Acabei de ler um post no blog da Automobile Magazine que me fez pensar. O autor critica o empobrecimento do tecido utilizado nos bancos dos carros de hoje, que praticamente te obrigam a escolher um revestimento de couro que muitas vezes você não quer. Isso é muito verdade no mercado brasileiro. Muitas vezes me espanto ao reparar nos tecidos de Monzas e Santanas do final dos anos 80 / começo dos 90. São tecidos parrudos, resistentes e bonitos, que enfeitam os bancos. Alguns são até aveludados, de ótima aparência mas pouco adequados a nossas temperaturas tropicais. Até a década de 70, o tecido era muito pouco resistente para ser utilizado nos automóveis. Daí a onipresença do vinil, tecido com vaga semelhança ao couro e que é extremamente resistente. Ainda vemos vinil na parte de trás e nas laterais dos bancos dianteiros de vários carros de entrada. Essa é uma daquels economias porcas, já que a diferença entre fazer um banco de tecido e vinil e um só de tecido com certeza não se justifica

Pequeno break

É hora de são-paulinos, palmeirenses, santistas, flamenguistas, fluminenses, botafoguenses, vascaínos, atleticanos, cruzeirenses, gremistas, colorados e torcedores de todos os times darem as mãos aos corinthianos. Não para protestar contra a MSI, Kia, Dualib ou segunda divisão. Para protestar contra a vexaminosa salvação do mandato do Renan Calheiros. Contra a absurda continuidade da CPMF como está, diante da pesadíssima carga de tributos. Diante da absoluta falta de infra-estrutura que impede o país de crescer. Por que, se todos fizéssemos pelo país os protestos que os corinthianos fizeram pelo time deles, tenham certeza que hoje o Brasil integraria o clube dos países desenvolvidos. Quem tinha de ter medo de sair na rua é o Lula, não o Dualib.

X-Burger Motorsport

Ontem fui no X-Treme Motorsports, em São Paulo. Pode paracer ridículo para um sujeito que tem um blog sobre carros, mas é a segunda vez que vou num evento desses – a primeira foi num evento de acessórios com a chancela do Emerson Fittipaldi, que aconteceu no Anhembi há algum tempo. A verdade é que tuning não me atrai. Certa vez, numa lista de discussões que participo por e-mail, um cidadão escreveu que: “os engenheiros estudam e fazem milhares de cursos para chegarem exatamente àquele acerto do carro, pra ir um mecânico de meia tigela depois e estragat tudo”. Não sou assim tão radical e acredito que as montadoras realmente amarram muitos carros, através de filtros e escapamentos restritivos, bem como a programação da ECU (a central eletrônica que controla diversos parâmetros do carro, entre eles os de desempenho). Existem caras no meio do tuning que fazem um trabalho realmente de responsa, com os quais eu entregaria meu carro sem a menor sombra de dúvidas. Entre eles, o Herrera, que fe