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Mostrando postagens de abril, 2013

Teste: Ford Fusion Titanium 2.0T Ecoboost

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Já faz tempo que as montadoras procuram elaborar “o carro global”, um único modelo vendido nos quatro cantos do planeta. Uma das primeiras tentativas da GM foi o Opel Ascona, que conhecemos aqui como Monza. Um carro global permitira à empresa imensa economia de escala, redução de custos, negociações agressivas com fornecedores, e investimento em um só projeto. Mas na prática o buraco é mais embaixo. Europa e Estados Unidos, os mercados mais relevantes, têm gostos muito diferentes. O próprio Ascona, que na época era um médio na Europa, nos EUA era considerado pequeno, carro de entrada. Até hoje, os exemplos de carros globais são modelos de baixo volume, se considerarmos a escala global, como as BMW e Mercedes. As japonesas não descobriram a chave do verdadeiro sucesso na Europa – Civic e Corolla por lá são raridade. E veja a ironia: a Volkswagen vende milhares de Golfs na Europa, enquanto nos EUA o que vende mesmo é a versão sedã, o Jetta – por sua vez um estranho no velho con

Agradecimentos

Aos que comentaram na matéria dos dez anos do M4R, nosso muito obrigado. Deram um gás que este blog precisava. Como agradecimento, um teste especial vem aí.

M4R: dez anos

O primeiro post deste blog é de 21 de março de 2003.  Uau. Se me dissessem que ia durar dez anos, não teria acreditado na época. Também não teria acreditado que o layout permanece igual durante todo esse tempo. E provavelmente não teria nem começado se soubesse que, dez anos depois, este blog estaria num lugar muito parecido com o que começou, ao menos financeiramente. A grande conquista foram os leitores. Alguns assíduos, outros menos, com certeza quase todos decepcionados com a falta de atualizações. A vocês, um agradecimento sincero. É um blog amador, escrito de forma caseira, que nunca gerou um real sequer de lucro. O que é bom – permite escrever nossa opinião tal e qual, sem o rabo preso com ninguém – e ruim – se estamos viajando, ou ocupados, o número de posts despenca. Como parte deste post comemorativo, explicaremos um pouco mais as andanças deste blog ao longo dos anos. Tentativas de ganhar dinheiro Durante algum tempo, especialmente pelos idos de 2008-2010, havia

Funk ridículo

Aqui  você encontra a resposta da BMW ao lek lek lek da Mercedes. A ideal seria com música clássica, e o final "porque nossos clientes têm classe", mas somos obrigados a concordar que esta idéia é mais inclusiva. Pode não ser oficial, mas é ótimo.

Lek Lek Lek

E a Mercedes-Benz (MB) resolveu “inovar” elaborando um vídeo viral do novo Classe A, com trilha sonora de funk. O vídeo causou polêmica na Internet, a maior parte negativa. Choca o contraste entre a austeridade normal da marca e o uso de uma música associada com favela, morro, criminalidade. A desculpa oficial dada pela montadora é que este é um vídeo viral, não é a campanha oficial da marca, e o objetivo era chamar a atenção das pessoas. Na linha “falem mal, mas falem de mim”. O raciocínio da agência foi tentar rejuvenescer a marca por meio de associação a uma “música jovem”, o funk. Raciocínio bem precário esse. Primeiro que nem todo jovem escuta funk. A verdadeira música do “jovem brasileiro” é o sertanejo. E qualquer ritmo que se invista vai desgaradar os fãs de outros ritmos. Roqueiros torcem o nariz. E os que curtem música clássica? Segundo, que qual jovem tem 100 mil reais pra comprar um Classe A? Só se for com dinheiro do papai e da mamãe, e nesse caso não necessariamen