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Mostrando postagens de junho, 2011

Brasileiro, um idiota

O que vem abaixo é um texto longo e muito revoltante. Este é o trabalho brilhante do Joel Leite em seu blog no UOL Carros, “ O mundo em movimento ”. Joel analisa há anos o mercado automotivo e, embora sempre criticasse os preços altos, decidiu agora compor uma reportagem de verdade sobre o absurdo que é o preço dos carros aqui. Nós do M4R agradecemos imensamente e parabenizamos o Joel Leite por este trabalho. Este é o verdadeiro papel da imprensa: crítica, e não aceitar desculpinha de fabricante como faz a QUATRO RODAS e aquele dublê de fotógrafo colocado como editor. Em itálico, ao longo da reportagem, estão os comentários do M4R. Lucro Brasil faz o consumidor pagar o carro mais caro do mundo O Brasil tem o carro mais caro do mundo. Por quê? Os principais argumentos das montadoras para justificar o alto preço do automóvel vendido no Brasil são a alta carga tributária e a baixa escala de produção. Outro vilão seria o “alto valor da mão de obra”, mas os fabricantes não revelam quanto os

Os inúteis da CET

A CET (Companhia de Embaralhamento do Tráfego), uma grande responsável por deixar o trânsito de São Paulo ainda mais caótico, segue numa campanha desenfreada para reduzir os limites de velocidade em determinadas ruas e avenidas da cidade. Já são maioria os corredores que tiveram o limite reduzido de 70 para 60 km/h – na 23 de maio, o maior corredor Norte-Sul, o limite foi reduzido de 80 para 70 km/h. Não que faça muita diferença: durante o dia é quase impossível desenvolver a velocidade máxima em quaisquer destas vias. E isso só agrava o problema: de madrugada, quando o risco de assalto é maior, o limite da via é menor e a exposição a riscos aumenta. A CET apresenta os estudos de redução de acidentes, mas quanto desses acidentes foram causados pela velocidade? Lembrando que a velocidade em si não mata, o que mata é a imprudência. Muito dessa redução de velocidade deve-se à sanha arrecadatória, essa necessidade de multar motoristas para encher os cofres públicos. Uma outra parte devemos

Teste: Chevrolet Vectra Elegance 2.0 manual

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Tchau. Já vai tarde, na verdade. Próximo ao fim da linha, caiu em nossas mãos um Vectra para testar, no que será o terceiro teste seguido de um GM no M4R (podia ser o terceiro teste seguido de um Aston Martin, mas tá difícil). A sensação é a mesma de quando você encomenda um produto, digamos uma panela, pela internet, e vai abrir o pacote em casa: tchans – lá está a panela igualzinha à foto. O teste foi a confirmação de tudo o que falamos sobre o carro nesses seis anos de produção. Primeiro: o carro é bonito. Era mais ainda na versão original do lançamento, em 2005. A tentativa de colocar a nova grade GM simplesmente não colou, e as rodas também ficaram mais feias. Ainda assim, não dá pra negar que é um carro esguio, elegante e proporcional. Especialmente charmosas são as curvas das portas traseiras na coluna C. Já o acabamento nunca esteve à altura do Vectra II – no entanto, dado o empobrecimento generalizado dos interiores, até que o acabamento do Vectra hoje não é de todo ruim. O to