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Mostrando postagens de janeiro, 2009

Pensamentos por aí

Acho que o Focus pegou. Comecei a ver bem mais deles pelas ruas. Mas a Ford está demorando demais com a versão flex. Deve ser realmente um voto comprometido para perder o quarto lugar em vendas para a Renault. Interessante a Captiva 2.4. Agora, o que torna o carro atraente é justamente a exuberância do motor. Na relação preço x espaço x equipamentos, ainda sou mais um Fusion do que uma Captiva 2.4. Até porque, com aqueles parachoques pretos, o bichinho ficou com cara de Gol quadrado. Falando em Captiva, a GM subiu o limite de velocidade máxima de 160 para 180 km/h. Concordo, afinal deve ser bem frustrante ter um carro de mais de 250 cv com uma máxima tão baixa. Por outro lado, não há onde atingir essa velocidade nas vias públicas, e fazer isso com qualquer uma delas é uma imprudência. Por isso que não consigo concordar totalmente com a medida. Que bobagem a Ford fez com a Frente do Fusion 2010. Carro tão imponente e elegante, agora está a cara de um caminhão. Tomara que ao vivo seja me

GM tomando jeito?

Por conta das novas regras de emissão de poluentes válidas para 2009, a GM efetou mudanças nos motores 1.0, chamados agora de VHC E (o E é de Economia? Ecologia? Etruscos? A segunda opção é a mais provável, dado que o E vem pintado de verde). A potência aumentou em torno de cinco cavalos, e o torque em torno de meio quilo (0,5 m.kgf). São números suficientes para melhorar o desempenho de Celta e Classic, algo que eles já não precisavam – tinham uma das melhores performances no segmento, dado o baixo peso e o câmbio de relações curtíssimas. Quem se beneficiaria bem desse motor, mas ainda não o recebeu, é o Corsa, que é significativamente mais pesado. De qualquer maneira, acréscimos de potência e torque são sempre bem-vindos, embora a GM pudesse ter aproveitado para baixar a rotação no qual eles aparecem – o torque máximo do VHC E, assim como do VHC anterior, vem a altíssimos 5200 giros, sendo que o ideal seria a 3000 ou menos. A VW fez isso nos motores VHT: obteve um ganho discretíssimo

Crise, crise, crise

Fiat Linea. Preço: de R$ 53 mil a R$ 78 mil. Vistos na rua desde o lançamento: 3. Ford Focus. Preço: de R$ 50 mil a R$ 73 mil. Vistos na rua desde o lançamento: 2. Honda Fit. Preço: de R$ 48 mil a R$ 70 mil. Vistos na rua desde o lançamento: mais de dez. O que mostra como a boa gestão de negócios, de vendas e pós-vendas, assim como um bom produto, fazem a diferença, mesmo com preços absurdos. Tem muito amador e muita politicagem por aí.

Dois é melhor que um?

O internauta ligado deve ter percebido que temos dois contadores de visitas no rodapé da página (e quem nunca viu com certeza vai dar um scroll agora e ver. Tudo bem, vai fundo). Aconteceu que o contador original, o digital que parece o hodômetro do Pug 206, sumiu uns tempos e eu achei que tivesse pifado de vez. Aí instalei outro, quando que para minha surpresa o antigo voltou a funcionar. Vou deixar ambos por ali, pelo menos até voltar a ganhar confiança no digital.

Volkswagen Voyage 1.6 Comfortline

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Eu lembro quando a Fiat parou de produzir o Prêmio em Betim e passou a importá-lo da Argentina, com o nome de Duna e tudo. Tinha um vinho, completíssimo, que eu via sempre numa rua. Era um dos únicos, também. E é o que dizia a sabedoria daqueles tempos, sedã pequeno no Brasil não vende. O Monza ia bem, a própria procura pelo Vectra II, quando de seu lançamento em 96, mostrava que havia um mercado consolidado de sedãs grandes. Mas os pequenos não emplacavam. A Ford só foi oferecer uma alternativa decente no segmento com o Fiesta Sedan, pois até então as tentativas do Verona foram muito fracas. A coisa era tão ruim que a VW tirou o seu sedã pequeno de linha, o Voyage, quando reformulou o Gol quadrado no Gol bolinha, em 94. Não achou que seria necessário ter uma versão sedã do carro. O Corsa sedã, que só seria lançado em 95, demorou uns bons anos para engrenar. Só que engrenou. A coisa toda engrenou, na verdade. O Siena deixou de ser o patinho feio da família Palio, embelezou-se na refor

Genial

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É mais engraçado ainda para quem conhece os anúncios de carros americanos, que são exatamente nessa linha visual. Só é uma pena que tenham escolhido um Ford para a imagem, sendo que existem porcarias muito mais porcarias no portfólio da GM e da Chrysler. (Dica do sierramaestra.wordpress.com , desde já um dos favoritos da casa. Tinha saído também no 6000 giros , mas o zézão aqui deu uma falhada nas rodas regulares dos blogs amigos. Credo, falhar é coisa de motor GM - outra do 6000 giros).

Taxas de câmbio

Será que a crise mundial e a desvalorização do Real deixaram os nossos carros finalmente em posição competitiva frente ao que é vendido lá fora? Honda Jazz ES 1.4 manual (com air bags laterais e de cortina) + pacote Elite de equipamentos: 12.300 libras esterlinas, ou 41.378 reais. Honda Fit 1.4 manual (com air bags laterais e de cortina) + Rodas 16" (o básico vem com calotas): 16.580 dólares americanos, ou 36.751 reais. Lembrando que o dólar valorizou 50% em relação ao real nos últimos meses. Honda Fit LXL 1.4 manual: 54.635 reais. Não há crise que supere a ganância. (E antes que todo mundo caia de pau na Honda, méritos pra ela que fabrica e vende o mesmo carro aqui, nos EUA e no Reino Unido. Nenhum carro das quatro grandes consegue esta proeza).

Feliz 2010!

Estava colocando as últimas vírgulas numa avaliação com a qual queria começar 2009, mas aí a Fiat veio e bagunçou tudo. Já está nas concessionárias o Palio Fire 2009/2010, agora chamado Economy. Vem até com o econômetro do Mille e motor recalibrado embora, sinceramente, o negócio esteja mais para Sporting: 75 cv de potência e 9,9 m.kgf no álcool num carrinho leve como o Palio devem ficar bem interessantes. Talvez agora o Palio tenha o mesmo nível de desempenho da concorrência, coisa que nunca teve - o Palio sempre foi o mais lerdo do grupo dos 1.0. Mas... 2010? Em sete de janeiro de 2009? Aí depois reclamam que o mercado de usados está uma bagunça. E quem achar que está fazendo um baita negócio com esse modelo 2010 que aguarde, o 2011 deve vir mais cedo ainda.