Renault Symbol

A impressão que dá é que a Renault desistiu de impressionar pela beleza de seus carros e resolveu partir para o lado oposto, o da feiúra. Não bastasse o bizarrro Mégane hatch europeu, agora invade nossas ruas com Logan, o Lada do século 21, o Sandero, o Lada hatch amassado do século 21, e finalmente o Symbol, que é tão feio que chamá-lo de Lada seria um elogio. Sério, chega a dar ânsia de vômito.

O Symbol é a plataforma do Clio sedan com outra casca. Mais feia. Por dentro o disfarce até que ficou bom, e se vale do bom acabamento presenta na linha Clio. Sem dúvida um carro melhor de estar dentro do que fora. De resto, o entreeixos mediano (2,47m) pressupõe espaço apenas razoável atrás, com um porta-malas gigante de 506 litros. E se a dirigibilidade foir parecida com a do Clio, teremos uma suspensão bem acertada e o pior câmbio do mundo.

A lista de equipamentos é, pelo menos, interessante: ar, direção, vidros e travas, air bag duplo e alarme. A 41 mil reais, e empurrado pelo excelente motor 1.6 16v da Renault, não deixa de ser interessante pelo custo-benefício. Há ainda uma versão de topo com bancos em veludo, computador de bordo, retrovisores elétricos e ar digital por 45 mil.

No final das contas, é o mesmo caso do Logan e do Sandero: na ponta do lápis, parece um bom negócio. Mas olhar aquela monstruosidade na garagem todo dia é pra quem tem estômago forte.

Comentários

Anônimo disse…
a traseira do carro é até simpatica, achei feia a frente, como no Logan.

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