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Mostrando postagens de julho, 2010

Tema da vitória

Dois acontecimentos importantes marcaram a F1 neste final de semana. O mais conhecido, e mais comentado, foi a ultrapassagem do Alonso sobre Massa no GP da Alemanha. E lá vem a imprensa toda revoltadinha contra o absurdo que é o jogo de equipe, falta de ética, e tal. A Ferrari assumiu o jogo de equipe e não vamos esquecer que os mesmos patrocinadores que exigem esse tipo de jogada são os mesmos patrocinadores que mantém as equipes correndo. É como o exemplo da BBC inglesa que vira e mexe trago à tona no blog. É uma TV maravilhosa, que produz um programa de carros absolutalmente isento, o Top Gear. E, apesar de inúmeras tentativas, a ideia de um Top Gera americano nunca deu certo. Pois a isenção dos ingleses é conhecida graças ao custeio da BBC por todos os britânicos, que pagam uma taxa mensal à companhia e permitem que ela mantenha-se livre de pressões comerciais. As grandes redes americanas dependem de anúncios; imaginem qual seria a vontade da GM em continuar anunciando num programa...

Motosil

A Folha de São Paulo publicou um levantamento neste domingo dizendo que em 46% dos municípios brasileiros a quantidade de motos já é superior à de carros. São, em sua quase totalidade, municípios pequenos, sem infraestrutura, nos quais a economia de combustível de uma moto e sua capacidade de andar em qualquer terreno, especialmente as fora de estrada, fazem com que ele seja o meio de transporte ideal para a situação. Não que isso seja desejável, evidentemente. O depoimento de uma moradora de uma cidade amazonense refletia a insegurança da jovem com a absoluta falta de leis de trânsito e fiscalização, com motos andando nas ruas em todos os sentidos, muita gente sem capacete. Não digo que esse caos vai chegar às grandes cidades brasileiras, que constumam ter uma fiscalização menos deficiente, mas o que digo desde já é que o Brasil está se tornando um grande Vietnã, uma Índia do hemisfério ocidental, com um enxame de motos circulando nas cidades, poluindo mais, fazendo mais barulho. A re...

A bit meh

A Nissan acaba de lançar o Tiida sedã no Brasil, aquele mesmo que vinha como Dodge Trazo, acabou não vindo, maior bagunça, etc. e tal. E agora chegou e... não vai fazer diferença nenhuma, o que na verdade é um ótimo sinal de uma certa maturidade da indústria automobilística brasileira. Qualquer lançamento antigamente ganhava ares de “a coisa mais importante do mundo”, e agora os menos importantes são retratados exatamente como são, ou seja, menos importantes. O Tiida sedã entra naquela categoria de carros extremamente tediosos, com um motor OK, uma suspensão OK, um espaço OK, um porta-malas OK, um design OK – embora bem estranho na parte traseira, nada demais, enfim. O que aliás é verdadeiro para talvez a maioria dos carros à venda por aí.

As vendas de bons carros

Coluna do Joel Leite no Webmotors, faz um tempo: Maio foi um mês com mudanças importantes no ranking dos carros mais vendidos no Brasil. A primeira surpresa foi a queda da Ford, que não emplacou nenhum modelo entre os dez primeiros colocados. O carro da marca mais bem posicionado é o Ka, que ficou em 11º lugar, com apenas 5.309 unidades. No total, a Ford vem deu 19.974 unidades no mês, caindo para 8,5% de participação no mercado de carros e comerciais leves: também o Fiesta e o Ecosport amargaram queda de vendas. O utilitário esportivo, que já esteve entre os dez primeiros, ficou apenas com a 23ª posição e 2.716 unidades vendidas. A Fiat e a Volks têm quatro modelos cada entre os dez mais vendidos e a GM tem dois. A outra novidade de maio foi a queda do Palio, que tradicionalmente é o segundo colocado no ranking. Desta vez o hatch da Fiat ficou em quarto lugar, com 10.796 unidades, sendo superado pelo Fox (3º colocado, com 10.796) e pelo Mille/Uno (em segundo, com 14.092 unidades). O M...

Raça de verdade (mais um off topic)

O que o Suárez acabou de fazer, colocando a mão na bola no último minuto do segundo tempo da prorrogação, e que resultou na classificação do Uruguai, é a típica raça que praticamente nenhum jogador brasileiro "da elite" tem. O dia que tiver, o Brasil ganha todas as Copas do Mundo. Enquanto for um monte de estrelinha, não vai dar.